• Colunistas

    Thursday, 02-May-2024 23:12:30 -03
    Mercado Aberto

    Bahia terá condomínio logístico de R$ 300 mi

    04/03/2015 03h00

    A curitibana Essex, de empreendimentos imobiliários, vai erguer um condomínio logístico no polo industrial de Camaçari, na Bahia.

    O complexo, que também terá como sócios as empresas de engenharia Tucumann e ETT e o fundo de investimentos HSI, receberá um aporte de R$ 300 milhões.

    "A região foi escolhida por ser um elo entre o porto de Aratu e o interior do Estado, e ter uma grande demanda por condomínios terceirizados", afirma Luis Debes, diretor da Essex.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Hoje, existe apenas um empreendimento de porte semelhante em operação em Camaçari, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, James Silva Santos Correia.

    "A presença de grandes companhias como Ford, Kimberly-Clark e O Boticário no polo vem atraindo empresas de logística terceirizada."

    Outros seis projetos de condomínios estão em construção na região.

    A taxa de vacância atual de galpões em Salvador e região é de 4%, segundo estudo da consultoria CBRE feito a pedido das empresas.

    Esse será o primeiro empreendimento da Essex no Nordeste. A companhia tem um projeto semelhante em construção em Curitiba.

    "A unidade paranaense fica próxima aos portos de Paranaguá e Itajaí e tem demandas parecidas."

    O empreendimento não recebeu incentivos fiscais, mas o governo do Estado realizou a venda da área por 30% do valor de de mercado.

    *

    Desce

    O desaquecimento do setor imobiliário fez com que a procura por elevadores caísse 50% em janeiro e fevereiro deste ano em relação ao mesmo período de 2014.

    A retração na demanda é ainda mais acentuada quando se compara com os dois primeiros meses de 2013 –ano em que o segmento de elevadores e escadas rolantes teve seu melhor desempenho na história.

    Isadora Brant/Folhapress
    Jomar Cardoso, presidente da entidade
    Jomar Cardoso, presidente da entidade

    "Não chega a 20% da demanda registrada naquele período", diz o presidente do Seciesp (Sindicato das Empresas de Elevadores de São Paulo), Jomar Cardoso.

    "Início de ano sempre é fraco, mas nunca sentimos tanto como agora", acrescenta Cardoso, que também é fundador e presidente da fabricante Villarta.

    "Houve inclusive cancelamento e adiamento de alguns pedidos que já estavam fechados porque as obras dos empreendimentos foram suspensas de modo temporário ou definitivo."

    Editoria de Arte/Folhapress

    Em 2013, o setor faturou R$ 5,5 bilhões. Os dados de 2014 ainda não foram fechados.

    *

    Cresce o nível de terceirização na pequena indústria

    Mais da metade (55%) das pequenas indústrias do país ouvidas para um estudo da CNI (entidade do setor) afirmaram que terceirizaram serviços considerados estratégicos em 2014 para garantir a competitividade no mercado.

    O resultado é 13 pontos percentuais superior ao registrado em 2009 –ano da primeira pesquisa–, quando 42% dos empresários disseram que utilizavam esse tipo de serviço no processo fabril.

    Os pequenos negócios foram os que mais ampliaram a taxa de terceirização no período. As médias e grandes indústrias registraram uma alta de 11,2 e 10,9 pontos percentuais, respectivamente.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "Nenhuma empresa consegue fazer tudo sozinha. Ela terceiriza alguns processos para levar produtos de maior qualidade ao consumidor", afirma Sylvia Lorena, gerente-executiva da CNI.

    Para 56,3% dos entrevistados, a montagem e manutenção de equipamentos foi o serviço mais contratado em 2014, seguido por vigilância (51,3%) e logística de transportes (51,1%).

    Hoje, as companhias estão impedidas de terceirizar sua atividade principal. "Em questão de estratégia, a escolha por qual área terceirizar deveria ser das empresas."

    *

    Foco britânico

    A preocupação dos britânicos com a economia voltou a cair em fevereiro, segundo a consultoria Ipsos Mori.

    Entre os maiores receios citados pelos consultados, o tema foi apontado por 30% –três pontos percentuais abaixo do registrado em janeiro–, e apareceu em terceiro lugar no ranking do estudo.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A primeira posição foi ocupada pelo sistema nacional de saúde, seguida pela imigração, com 41% e 34% das menções, respectivamente.

    Após ter permanecido no topo da lista por meses seguidos depois da crise de 2009, a economia vem perdendo espaço entre os maiores temores dos britânicos desde o ano passado.

    O desemprego foi citado por 20% dos entrevistados em fevereiro (queda de dois pontos em relação a janeiro).

    Foram ouvidos para a pesquisa 965 pessoas com mais de 18 anos de idade.

    *

    Turismo... A Argo IT, especializada na gestão on-line de viagens corporativas, terá um escritório no México.

    ...corporativo O grupo teve um crescimento de 20% no faturamento no ano passado, em relação a 2013.

    Saúde... O Iamspe (de assistência ao servidor de SP) fez 2,3 milhões de consultas e 1,9 milhão de exames em 2014.

    ...ampliada No ano passado, o instituto investiu R$ 308 milhões, um incremento de 242% em relação a 2008.

    Bisturi O Hospital Santa Paula, localizado na Vila Olímpia, em São Paulo, terá duas novas salas para cirurgias de alta complexidade. A unidade tem cerca de 1.200 funcionários e realiza 7.500 procedimentos cirúrgicos por ano.

    Viagem A Flyworld, rede de agências de turismo, planeja encerrar 2015 com 80 unidades no país, sendo 20 delas na região metropolitana de São Paulo. A empresa fechará o mês de março com 42 pontos em funcionamento.

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e DHIEGO MAIA

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
    exceto aos sábados.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024