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    Mercado Aberto

    Distribuidora planeja mais 300 postos de combustíveis

    30/03/2015 03h00

    Mesmo com uma redução de quase 25% no volume de investimentos previstos para este ano, na comparação com 2014, a distribuidora de combustíveis Ale pretende agregar à sua rede 300 novos postos em 2015.

    A empresa planeja investir cerca de R$ 125 milhões na ampliação -no ano passado foram R$ 165 milhões.

    O aporte será destinado principalmente à infraestrutura dos revendedores, como a compra de equipamentos e reformas de lojas. O valor não inclui possíveis desembolsos que terão de ser feitos pelos donos de postos.

    A expansão deverá priorizar as regiões Sudeste e Nordeste. São regiões onde a companhia, cuja sede fica em Belo Horizonte, já possui uma penetração maior.

    O projeto de investimentos foi mantido mesmo com o quadro atual da economia porque nos dois primeiros meses deste ano houve indícios de que o segmento deverá crescer em 2015, segundo a companhia.

    No ano passado, a Ale ampliou o volume de combustíveis vendidos em 6%, um pouco acima do percentual registrado pelo mercado, o que resultou em um ganho de "market share" (participação de mercado) de 4,08% em 2013 para 4,14%, em 2014.

    A empresa ocupa a quarta posição na área de distribuição, atrás de BR, Ipiranga e Raízen, de acordo com dados do Sindicom (sindicato das distribuidoras de combustíveis e de lubrificantes).

    R$ 12 bilhões
    foi o faturamento da empresa no ano passado

    R$ 13,5 bilhões
    é o faturamento projetado para 2015

    12,5%
    é a evolução estimada para o faturamento

    2.044
    era o número de postos com a bandeira da empresa no final de 2014

    *

    Mão na roda

    A AGCO, fabricante de equipamentos agrícolas e detentora das marcas Massey Ferguson e Valtra, investirá R$ 35 milhões em sua planta em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.

    O aporte será aplicado na construção de um laboratório de controle de emissão de gases poluentes, que vai desenvolver e homologar motores em conformidade com a nova legislação ambiental do país.

    Karime Xavier/Folhapress
    Bernhard Kiep, vice-presidente da fabricante de equipamentos agrícolas na América Latina
    Bernhard Kiep, vice-presidente da fabricante de equipamentos agrícolas na América Latina

    "Teríamos outra alternativa mais rentável em um curto espaço de tempo, que seria usar laboratórios de terceiros, mas não queremos ser dependentes", diz Bernhard Kiep, vice-presidente do grupo na América Latina.

    "Não descartamos prestar serviços para outras empresas nem para os nossos concorrentes, para reaver o investimento. Todos terão que se adequar à lei e não existem muitas unidades aptas a fazer o serviço no Brasil."

    Os motores de alta potência (acima de 75 kw) terão que atender aos novos níveis de emissões a partir de 1º de janeiro de 2017.

    A fábrica foi escolhida por concentrar a produção de alguns modelos de tratores do grupo. A ampliação teve apoio da Investe SP.

    US$ 9,7 bilhões
    foi o faturamento global do grupo em 2014, o equivalente a cerca de R$ 31,4 bilhões

    3975
    são os funcionários no país

    6
    são as fábricas no Brasil

    *

    Na ponta da língua

    A Superbom, empresa que produz sucos, méis e proteínas vegetais, vai iniciar um modelo de franquias de cantinas de escolas neste ano.

    Até o final de 2015, serão 13 lanchonetes em Estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Maranhão e Pará, segundo a empresa.

    Leonardo Soares/Folhapress
    Adamir Alberto, presidente da Superbom
    Adamir Alberto, presidente da Superbom

    A primeira unidade será aberta no mês que vem, no Colégio Adventista Milton Afonso, em Brasília.

    "A princípio, o plano era atender as 450 escolas adventistas no país em três anos, mas já temos interessados em levar o modelo para outras instituições", diz Adamir Alberto, presidente da empresa.

    As cantinas servirão lanches produzidos com os produtos da marca, como queijo vegano e carne vegetal, além de petiscos e sucos.

    "Os pais poderão controlar, por meio de um cartão de débito, o valor gasto e os alimentos permitidos para um filho com intolerância ao glúten, por exemplo."

    NÚMEROS

    1925
    é o ano da fundação da empresa, em um colégio em São Paulo

    25 milhões
    é a soma de pontos de venda dos produtos da companhia

    *

    Confiança germânica

    A expectativa dos alemães com a economia do país voltou a crescer em março, de acordo com pesquisa da GfK.

    O índice evoluiu quase 10 pontos e atingiu 36,8, em uma escala de -100 a 100 (números mais altos representam um maior otimismo). Em fevereiro, o nível já havia avançado quase cinco pontos.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A baixa taxa de juros e a redução do custo de energia para o setor produtivo explicam a tendência do bom humor alemão em relação à política econômica nacional.

    Outros dois indicadores também cresceram no mês. A expectativa dos consumidores quanto a renda melhorou 2,5 pontos e a propensão ao consumo cresceu 3,9 pontos.

    O estudo ouviu 2.000 consumidores alemães a pedido da Comissão Europeia.

    *

    Mais... A CPFL Energia divulga hoje o seu Relatório Anual 2014. Pela primeira vez, o documento foi elaborado como relato integrado, com a inclusão de informações sobre sustentabilidade e governança corporativa da companhia.

    ...luz Na sexta-feira passada, a empresa havia divulgado o resultado do quarto trimestre de 2014. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos e depreciação) foi de R$1.342 bilhão (alta de 47,2% em relação ao mesmo período de 2013).

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e DHIEGO MAIA

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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