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    Mercado Aberto

    Operadora de saúde do CE investe cerca de R$ 150 mi

    21/04/2015 02h24

    A operadora de saúde Hapvida vai investir entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões para expandir a oferta de serviços e a rede própria de clínicas e hospitais neste ano.

    O montante deve superar o aportado em 2014, de R$ 150 milhões, e concentrar ao menos 70% em estrutura física, que inclui a aquisição de empresas e de equipamentos.

    Apesar da crise econômica e da menor geração de empregos no país, a rede vê potencial para crescer por praticar preços mais baixos, com tíquete médio de R$ 85.

    "As empresas que estão revisando seus custos nos procuram para oferecer planos de saúde mais acessíveis aos seus funcionários", afirma Jorge Pinheiro, presidente da operadora de saúde.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Cerca de R$ 15 milhões serão investidos em tecnologia, o que inclui o desenvolvimento de um site para a venda de planos odontológicos.

    A ferramenta permite que o interessado preencha um formulário pela internet e agende a visita de um consultor para a entrega e a assinatura de contratos.

    "O processo é mais barato para a empresa porque não requer corretores para oferecer o produto, além de a venda ser muito mais rápida."

    O objetivo do site também é aumentar a penetração de planos além das regiões Norte e Nordeste, onde estão concentrados 85% dos clientes da companhia.

    A Hapvida estima que, no primeiro ano de operação, a ferramenta represente aproximadamente 10% de todas as vendas realizadas.

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    Cabra chique

    A Capril do Bosque, especializada na fabricação de queijos finos de cabra, pretende dobrar a produção da iguaria que abastece restaurantes sofisticados de São Paulo, como D.O.M., Fasano, Piselli e Carlota.

    De forma artesanal, a empresa, criada pela professora aposentada de linguística Heloísa Collins, fabrica mensalmente 300 kg de queijos de dez tipos.

    Metade dos 130 litros de leite que abastecem a fábrica, localizada em Joanópolis (120 km de São Paulo), é fornecida por 50 cabras. O restante vem de outros fornecedores.

    Karime Xavier/Folhapress
    Heloísa Collins, proprietária da queijaria de cabra
    Heloísa Collins, proprietária da queijaria de cabra

    "Acabamos de ampliar nossa estrutura para poder processar 300 litros de leite, o que dobrará nossa produção."

    O queijo mais caro fabricado pela empresa leva até 400 dias para ficar pronto e custa R$ 150 o quilo.

    O diferencial da Capril do Bosque está no uso de mofos e carvão importados da França e dos Estados Unidos, que garantem sabor e conservação às peças.

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    Quarto em obras

    Entre os países das Américas do Sul e Central, o Brasil era o que tinha o maior número de quartos de hotéis em construção no mês de março: 17.342, de acordo com pesquisa da empresa STR Global, que fornece dados para a indústria hoteleira.

    Nas duas regiões, estavam sendo erguidos 69.820 apartamentos em 439 hotéis -incremento de 19,9% em relação a março do ano anterior.

    O número de salas de eventos também aumentará 9,5% com a conclusão das obras.

    Além do Brasil, outras quatro nações estão construindo mais de mil quartos em seus territórios.

    Com 22 hotéis em obras, a Colômbia colocará no mercado 3.615 apartamentos.

    Na sequência figuram Argentina (1.237), Chile (1.188) e Panamá, com 1.077 para serem entregues.

    O levantamento leva em consideração empreendimentos já em obras ou em fase final de planejamento. Projetos não confirmados foram excluídos, segundo a STR.

    *

    Inadimplência crescente

    O número de títulos protestados na cidade de São Paulo em março cresceu 33,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo pesquisa do Instituto de Protesto de Títulos.

    No total, foram apresentados 86.442 documentos. Em relação a fevereiro, o incremento foi de 4,4%. Na mesma base de comparação, o cancelamento de protestos avançou 28,69%.

    86.442 títulos foram protestados em março na cidade de São Paulo

    219.326 é o total bruto de títulos

    4,7% dos documentos apresentados no mês passado eram cheques

    66,6% eram as duplicatas, que somaram 57.559 títulos no mês

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e DHIEGO MAIA

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    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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