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    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Centro universitário investe R$ 180 milhões em novos campi

    26/08/2015 03h00

    A Unicesumar, centro universitário com sede em Maringá (PR) e foco no ensino à distância, investirá R$ 180 milhões em sua expansão, que inclui a construção de cinco campi no Estado.

    As unidades demandarão R$ 130 milhões e serão erguidas em Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava e Arapongas. O investimento permitirá ampliar seu número de alunos presenciais dos atuais 15 mil para 30 mil.

    O restante do aporte (R$ 50 milhões) será destinado a polos de ensino à distância. Hoje, o centro universitário tem 58 polos em 12 Estados e 55 mil estudantes. A meta é alcançar todo o país e 120 mil alunos remotos até 2020.

    Metade do investimento será com recursos próprios e 50% virão do BNDES. Justamente em razão de a maioria de seu corpo discente não ser presencial, a Unicesumar não teve perda de alunos neste ano em decorrência dos cortes no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

    "Para esses alunos, já não tinha Fies. Dos nossos estudantes, 10% contam com o financiamento", diz o reitor da instituição, Wilson de Matos.

    A redução do programa do governo também não alterou o plano da Unicesumar de ampliar sua atuação no ensino presencial.

    "Temos esse projeto há dois anos. Não vamos recuar por causa de uma crise que será temporária."

    O reitor afirma que já surgiram grupos interessados em comprar a instituição, mas que não há intenção de fechar negócios nem no longo prazo. "Achamos que é possível continuar crescendo organicamente, com capital próprio e financiamento."

    Alexandre Rezende/Folhapress
    S¾O PAULO, SP, 15.12.2010: MERCADO ABERTO/BAYER - Theo Von der Loo, novo presidente do grupo Bayer no Brasil,o executivo È o primeiro brasileiro a presidir o grupo no paÌs em 114 anos. (Foto: Alexandre Rezende/Folhapress)
    Theo Von der Loo, presidente do grupo Bayer no Brasil

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    Farmácia alemã

    A cooperação entre Brasil e Alemanha no setor de fármacos só deve beneficiar a Bayer quando novos remédios para tratamento de câncer ficarem prontos, diz o presidente da empresa no Brasil, Theo van der Loo.

    Um acordo firmado na quinta-feira (20) em Brasília, durante visita da comitiva de Angela Merkel, pode facilitar o acesso de empresas de capital alemão ao sistema público de saúde.

    Mas os alemães precisarão repassar tecnologia a laboratórios brasileiros. Como os medicamentos já terão sido submetidos a testes na Alemanha, a produção no Brasil não precisará dessa etapa, que tem custo elevado, segundo o executivo.

    "O mercado do SUS é importante, mas hoje não dependemos tanto dele. Nossos produtos em desenvolvimento precisarão mais [de compras governamentais] porque eles tratam doenças bastante específicas."

    Outra alemã, a Merck, espera que o acordo dê oportunidade para fechar contratos para venda de remédios biológicos específicos, como o de câncer retal, diz Guilherme Maradei, presidente da empresa no Brasil.

    € 42,2 bilhões
    foi o faturamento global da Bayer em 2014 (R$ 167 bilhões)

    € 11,1 bilhões
    foi quanto a Merck faturou no ano passado (R$ 44 bilhões)

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    Escritórios no Tatuapé

    Uma incorporadora especializada na zona leste de São Paulo planeja levantar oito edifícios corporativos no Tatuapé em cinco anos.

    O eixo de escritórios será erguido em terrenos que custaram cerca de R$ 300 milhões. A construção deverá consumir R$ 1,2 bilhão, dinheiro que a incorporadora Porte Engenharia pretende captar junto a fundos e da venda prévia de unidades.

    O metro quadrado vai ficar entre R$ 12 mil e R$ 16 mil, de acordo com o acabamento e a proposta de cada um dos edifícios, diz o presidente da incorporadora, Marco Antonio Melro.

    "Alguns deles vão seguir padrões internacionais, outros não", afirma.

    Todos eles vão ficar em um eixo paralelo à avenida Radial Leste. Hoje, a região "não tem um único metro quadrado [de imóvel] corporativo", apenas espaços comerciais para profissionais liberais, como advogados e dentistas.

    A aposta é atender a carência por esses espaços.

    40
    são os prédios já erguidos pela empresa na zona leste

    110
    são os funcionários da incorporadora e construtora

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    Negociação de boca

    O volume de ações locatícias na cidade de São Paulo caiu 11,6% em julho deste ano em comparação com o mesmo período de 2014, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação), com base em dados do Tribunal de Justiça.

    Foram protocolados 1.589 documentos, a maioria (88%) deles referentes à falta de pagamento de aluguel.

    "A inadimplência ainda existe, mas as pessoas não estão mais indo para o Fórum resolver questões de locação antes de tentar um acordo", afirma Jaques Bushatsky, diretor do Secovi-SP.

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    Porto... O projeto de terminal portuário Itaoca, no sul do Espírito Santo, foi certificado como sustentável pela Fundação Vanzolini. É a primeira vez que uma obra de infraestrutura ganha a certificação, cujo contrato custou R$ 1,1 milhão.

    ...certificado A obra, que deve custar R$ 450 milhões, começa neste ano e fica pronta até 2017, segundo o diretor de operações Álvaro de Oliveira Junior. Será um porto "offshore" -os barcos irão atracar em uma plataforma no mar

    Hora do Café

    Lederly
    hora do cafe charge

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e FELIPE GUTIERREZ*

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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