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    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Gestora de fundos investe R$ 250 mi em condomínio logístico em MG

    27/08/2015 03h00

    A VBI Real Estate, gestora de fundos de investimentos de private equity com sede em São Paulo, planeja um novo complexo logístico em Extrema, em Minas Gerais.

    O empreendimento terá cerca de 130 mil m² de galpões e receberá um aporte de R$ 250 milhões, incluindo R$ 50 milhões aplicados na compra da área e de um armazém existente no local.

    A empresa decidiu manter o projeto, mesmo com a crise, porque os recursos necessários para a construção já haviam sido captados.

    Outra razão envolve a localização do complexo, em uma região onde ainda existe demanda por galpões logísticos de alto padrão, de acordo com Rodrigo Abbud, sócio-fundador da gestora.

    "O momento é de cautela, por isso nós não estamos olhando para áreas de São Paulo, onde há uma superoferta [de condomínios]", afirma o executivo. "Mas ainda há boas oportunidades em outras regiões", diz.

    O projeto faz parte de um pacote de R$ 1 bilhão levantado pela VBI com investidores estrangeiros, que inclui um parque logístico em Seropédica (RJ), cuja primeira etapa será entregue pelo grupo nesta semana.

    "O Rio é outro local que ainda tem demanda nesse segmento, principalmente de empresas que ocupavam galpões de baixa qualidade."

    A VBI tem investimentos em 27 projetos imobiliários, incluindo edifícios residenciais, torres corporativas e quatro shopping centers.

    VBI

    Zé Carlos Barretta/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 28-05-2014, 15h00: Rodrigo Abbud, socio-fundador da VBI Real Estate, gestora de fundos de private equity. (Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress MERCADO ABERTO)
    Rodrigo Abbud, sócio-fundador da gestora

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    Televisor e Cuscuz

    O Grupo Pão de Açúcar ergueu seu primeiro centro de distribuição integrado em Cabo de Santo Agostinho (PE), com investimento de R$ 30 milhões.

    A unidade atenderá as operações Via Varejo (Pontofrio e Casas Bahia), Multivarejo (supermercados) e Cnova (e-commerce) na região Nordeste e será modelo para as futuras operações logísticas da companhia.

    O local tem 75 mil m² de área, com capacidade para se expandir para 100 mil m², e comporta 60 mil paletes.

    "O novo modelo traz eficiência operacional e mais integração entre todos os formatos, um movimento que vínhamos fazendo nos últimos anos", diz Peter Estermann, vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar.

    Além de o Nordeste ser o foco de expansão da companhia, uma vez que há concentração maior de lojas na região Sudeste, a localização do centro de distribuição também privilegia a importação de mercadorias.

    "A distância menor para Europa e Ásia que o porto de Santos [SP] deixa o frete mais barato", diz Marcelo Arantes, diretor do grupo.

    R$ 16,1 bilhões
    foi a receita líquida total do grupo no 2º trimestre de 2015

    56
    são os centros de distribuição em operação no Brasil, sendo quatro na região Nordeste

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    Vendas de Livros de Colorir Caem pelo Terceiro Mês Consecutivo

    Os livros de colorir, que vitaminaram o mercado editorial no primeiro semestre, perderam demanda e já não seguram o resultado do setor.

    No último mês, as vendas totais foram piores do que no mesmo período de 2014, o que aconteceu pela primeira vez, mostram dados da Snel (sindicato das editoras).

    "Se não fossem os livros de colorir, a queda teria acontecido antes", diz Vivian Valli, 39, diretora da Nobel.

    "Eles são bons porque [o dono] não consegue emprestar", diz Marcos Pereira, dono da editora Sextante e presidente da Snel. A empresa tem os dois títulos mais bem sucedidos, ambos da autora Johanna Basford, que venderam 2 milhões de cópias.

    Os editores esperavam que o fenômeno fosse ter um pouso suave até o fim do ano, ele diz. A queda foi rápida porque a quantidade de títulos lançados foi grande e o mercado saturou. "As livrarias colocaram um pé no freio."

    "Foi bacana, conseguimos surfar essa onda. Mas essa já deu, agora estamos em busca de novas febres", diz Roberta Machado, diretora comercial da editora Record.

    livros

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    Diferencial... Sete em cada dez (68,5%) micro e pequenos empresários no país têm o costume de cobrar um valor mais baixo para quem opta pelo pagamento em dinheiro.

    ....valioso O estudo, feito pelo SPC Brasil, aponta ainda que o cartão de crédito lidera (39%) como o meio de pagamento mais recebido nas vendas, em especial no comércio.

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    Hora do Café

    Mandrade
    hora do cafe charge
    hora do cafe charge

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e FELIPE GUTIERREZ*

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
    exceto aos sábados.

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