As vendas de medicamentos genéricos utilizados no tratamento de cânceres cresceram 30,8% entre julho de 2014 e julho de 2015 e atingiram R$ 102 milhões, de acordo com a ProGenéricos (associação do setor).
Em volume, foram comercializadas 554,8 mil caixas, o que significa uma alta de 13,6%. Um levantamento da entidade, feito com base em dados da consultoria IMS Health, indica um avanço de 518% nas vendas desde julho de 2009.
Do grupo de 27 remédios disponíveis para combater a doença, dez são utilizados para tratar o câncer de mama. Eles representam 89% do total das vendas e equivalem a R$ 76 milhões.
Desses, R$ 28 milhões são do anastrozol, o mais demandado. Em segundo lugar, está o tamoxifeno, que também ultrapassa R$ 20 milhões.
"São medicamentos que as mulheres podem ter de usar por até cinco anos", diz Telma Salles, presidente-executiva da ProGenéricos.
Outro fator responsável pelo crescimento, segundo Salles, são os preços pelo menos 35% menores.
"O genérico vem substituindo o produto tradicional."
A alta do dólar, no entanto, prejudicou o setor. Como 90% dos insumos são comprados com a moeda estrangeira, os custos de produção se tornaram mais caros.
"A crise afeta a todos. Embora o preço do medicamento seja tabelado, no novo cenário, os descontos passam a ficar cada vez menores", acrescenta a executiva.
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Expansão no atacado
| Karime Xavier/Folhapress | ||
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| Roberto Mussnich, principal executivo da rede de atacarejo |
A Atacadão, rede de atacarejo do grupo Carrefour, vai inaugurar mais três lojas em 2015 e fechar o ano com 12 unidades novas -duas a menos que em 2014.
Com a chegada a Boa Vista (RR), a marca estará presente em todos os Estados do país, além do Distrito Federal. Itajaí (SC) e Duque de Caxias (RJ) também receberão pontos até dezembro.
"Apesar da crise, o processo de expansão não vai parar. O Carrefour está no Brasil desde 1975, já passou por outras crises e sabe do potencial país", diz Roberto Müssnich, principal executivo da rede.
Cada loja receberá entre entre R$ 35 milhões e R$ 60 milhões em investimentos, dependendo de fatores como custo do terreno, distância dos centros de distribuição e leis estaduais. O Carrefour, contudo, não revela os valores exatos.
Müssnich afirma que o movimento nos empreendimentos segue em alta, mas que houve uma mudança no perfil dos consumidores: "há um maior número de pessoas que vêm para fazer as comprar do mês".
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Igualdade postergada
Menos da metade dos executivos de grandes empresas diz considerar prioritária a igualdade de gêneros em posições de chefia, aponta pesquisa feita pela Weber Shandwick, uma consultoria de reputação de marcas.
Ter políticas internas para promover a presença de mulheres em cargos de chefia é "importante tanto para a reputação como para atrair os melhores talentos", diz Leslie Gaines-Ross, estrategista-chefe da consultoria.
A maioria das corporações não põe em prática planos para concretizar essas metas.
Entre os executivos ouvidos na América Latina, 36% afirmam que uma diretoria feminina é importante, mas em apenas 22% das companhias realmente há mulheres em altos níveis hierárquicos.
A pesquisa, feita com 327 empresas, não aponta dados específicos do Brasil, mas, segundo Gaines-Ross, no país a presença feminina deveria ser mais significativa, já que, na média, mulheres têm mais anos de estudos.
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Vermelho... O risco de os consumidores brasileiros se tornarem inadimplentes ficou praticamente estável no terceiro trimestre deste ano, com queda de 0,3% na comparação com os três meses anteriores.
...iminente O indicador, desenvolvido com base em uma amostra de indivíduos que buscaram crédito no mercado nos últimos 12 meses, é da Boa Vista SCPC, empresa de prevenção de fraude.
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Hora do café
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com LUCIANA DYNIEWICZ, FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e CLÁUDIO GOLDBERG RABIN
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.