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    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Grandes incorporadoras registram queda de 8,4% nas vendas de imóveis

    17/12/2015 03h00

    As vendas das maiores incorporadoras do país recuaram 8,4% no trimestre entre agosto e outubro na comparação com os três meses anteriores. Em relação ao mesmo período de 2014, a queda chega a 17,1%.

    No total, foram comercializadas 25,7 mil unidades, de acordo com pesquisa da Fipe feita com base em informações da Abrainc (associação das empresas).

    Entre os fatores que influenciaram o resultado negativo, estão a restrição ao crédito e a falta de otimismo do consumidor.

    "A decisão de compra [de um apartamento] é de longo prazo e demanda uma grande confiança na economia", diz Luiz Fernando Moura, diretor da Abrainc.

    Ainda nos meses de agosto a outubro, as companhias colocaram no mercado 16 mil novas unidades, incremento de 13,3% ante o trimestre anterior e de 1,3% na comparação com agosto a outubro do ano passado.

    Com a expansão dos lançamentos e a retração das vendas, o estoque aumentou. A oferta atual de imóveis se esgotaria em cerca de 14 meses -dois meses a mais do que em 2014.

    Moura, porém, afirma que as incorporadoras estão se adequando à demanda. Até setembro deste ano, o número de unidades lançadas era a metade do total comercializado no mesmo período.

    "É um dado positivo. Os lançamentos vêm perdendo força desde 2012", acrescenta o executivo.

    A associação não tem uma estimativa de quanto as vendas cairão até o fim de 2015. "A situação deverá ficar parecida com a que registramos até outubro."

    Mercado imobiliário - Números das incorporadoras no período entre agosto e outubro

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    Dinheiro na linha

    Karime Xavier/Folhapress
    SÃO PAULO / SÃO PAULO / BRASIL -16 /12/15 -11 :00h - Rodrigo Puga, sócio do Banco Modal.( Foto: Karime Xavier / Folhapress). ***EXCLUSIVO*** MERCADO ABERTO
    Rodrigo Puga, sócio do banco de investimento

    O banco Modal começará a atender por meio do WhatsApp os clientes que têm autorização para atuarem como "home brokers" (podem usar uma plataforma para negociar pela internet).

    Os correntistas que cadastrarem seus números poderão trocar mensagens com um gerente de contas. Os usuários vão efetuar operações no mercado financeiro pelo aplicativo.

    "A mensagem [de WhatsApp] irá gerar um protocolo e será integrada ao nosso sistema. O chat ficará guardado durante cinco anos em um espaço de back-up. Essas são medidas de segurança regulamentar", diz Rodrigo Puga, sócio do banco.

    São 3.500 pessoas cadastradas, que, juntas, têm R$ 75 milhões aplicados.

    O banco prevê que todos os usuários passarão a usar o aplicativo para alterar seus investimentos. "Hoje, 40% dos acessos são via mobile", afirma Puga.

    Nesta quarta-feira (16), a Justiça de São Bernardo do Campo (SP) mandou bloquear o aplicativo no país por 48 horas, mas mesmo assim o Modal pretende anunciar o atendimento por WhatsApp nesta semana.

    R$ 1,9 bilhão
    é o valor de ativos que o Modal tinha no terceiro trimestre

    R$ 1,1 bilhão
    é quanto havia em carteira de crédito no terceiro trimestre

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    Computadores têm o pior trimestre em dez anos, diz estudo

    As vendas de computadores no Brasil caíram 37% no terceiro trimestre de 2015 na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo pesquisa da IDC.

    Foram comercializados 1,6 milhão de PCs (993 mil notebooks e 607 mil desktops) entre julho e setembro.

    É o menor volume desde 2005, quando o número chegou a 1,5 milhão.

    A projeção de vendas neste ano é de 6,5 milhões de unidades -3,8 milhões a menos que 2014, que havia registrado queda em relação a 2013.

    O setor vem se contraindo de desde 2012, quando as alternativas de produtos com acesso à internet começaram a ficar mais populares.

    A receita caiu 7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, pois o ticket médio teve um crescimento de 49% e ficou em R$ 2.341.

    SEM CONEXÃO - Vendas de computadores no Brasil por trimestre, em milhões

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    Liquidação O Banco do Brasil fez promoções durante a Black Friday. A comercialização de seguros foi 1.000% maior do que a média diária, e a instituição vendeu 41 milhões de pontos de seu programa de troca por produtos.

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    com LUCIANA DYNIEWICZ, FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e CLÁUDIO GOLDBERG RABIN

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    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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