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    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Por custo, empresas que alugam frota ficam com automóveis mais velhos

    07/02/2016 03h00

    Por causa da crise, companhias que usam serviços de de locadoras de carros preferem ficar mais tempo com automóveis antigos a trocar a frota por uma mais nova.

    A diferença dos valores das parcelas de aluguel explica a tendência, diz Eduardo Rocha, presidente da Rodobens.

    "Quem prorroga o contrato antigo paga menos do que desembolsava. E teria que arcar com um custo 30% maior se optasse por novos carros."

    Para a locadora, a extensão de um contrato antigo tem a vantagem de não implicar um custo de aquisição de novos carros.

    A relação entre a depreciação contábil e a de mercado beneficia a locadora, diz o executivo. O valor que ele desconta do ativo no balanço é maior do que a diferença de preços entre um carro de três e quatro anos, diz.

    Até 2014, a empresa não fazia prorrogações. No ano passado, metade dos contratos que iriam vencer foram estendidos por um ou dois anos.

    Na Hertz, a proporção foi de 30% de continuidade de contratos, algo que não acontecia até o ano passado. A expectativa é que em 2016 isso siga como uma alternativa comum, afirma Luciano Bianchi, presidente da Hertz.

    As incertezas sobre a economia também ajudam a explicar a tendência, ele diz.

    Um novo contrato com prazo de três anos, que é a praxe do mercado, tem multa de rescisão mais alta do que um acordo antigo que foi dilatado por um ano ou dois.

    A empresa passou a oferecer prazos ainda menores, de um mês, em que pequenas prorrogações são feitas a cada vencimento.

    "A desvantagem é que aumenta o custo operacional. O carro começa a exigir mais manutenção e mais horas de trabalho dos meus homens", afirma Bianchi.

    Bruno Santos/Folhapress
    São Paulo, SP, BRASIL-05-02-2016: O CEO da Rodobens, Eduardo Rocha (42), fotografado na sede da empresa, na Zona Sul de São Paulo. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress) *** MERCADO ABERTO *** EXCLUSIVO FOLHA***
    Eduardo Rocha, da Rodobens

    aluguel de carros

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    CLIENTE NOVO

    De olho no consumidor que começa a migrar para alternativas de refeições mais baratas, a rede de franquias de lanches rápidos Subway vai remodelar suas lojas e oferecer novos produtos.

    "Nós já percebíamos essa migração, e a meta é manter os consumidores que antes comiam em restaurantes à la carte, e têm ido menos a esses
    estabelecimentos", diz Roberta Damasceno, executiva da empresa no Brasil.

    "Crescemos 20% em faturamento em 2015. Neste ano, vamos focar na operação e teremos uma nova opção de lanche para o produto de menor preço do cardápio."

    A rede de lanchonetes, que inaugurou 300 unidades no país no ano passado, tem previsão de abrir o mesmo número de lojas até o fim deste ano.

    2.055

    é o número de lanchonetes da Subway em operação no país

    R$ 280 MIL

    é o investimento mínimo para abrir uma unidade de shopping

    Guilherme Pupo - 10.nov.2010/Folhapress
    CURITIBA, PR, BRASIL, 10-11-2010: Roberta Damasceno, diretora da Subway no Brasil, posa para foto no centro da capital paranaense, em Curitiba (PR). A empresa americana planeja abrir cerca de 350 lojas no país até o final de 2012. (Foto: Guilherme Pupo/Folhapress)
    Roberta Damasceno, executiva da rede de sanduíches

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    O QUE ESTOU VENDO

    Paulo Veras, diretor-executivo da 99

    Paulo Veras, diretor-executivo da 99, empresa do aplicativo de táxi, é um dos fãs do seriado original do Netflix "House of Cards".

    A história é de um político, Frank Underwood, interpretado por Kevin Spacey, que trama para conquistar a presidência dos Estados Unidos.

    "A série apresenta de forma clara seus personagens e nos permite criar expectativas concretas sobre eles", afirma o executivo.

    O enredo de cada um dos episódios costuma surpreender no desfecho, o que "praticamente me obriga a assistir o seguinte", diz Veras.

    A próxima temporada estreia em março.

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    HORA DO CAFÉ

    Lederly
    hora do cafe charge

    com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS, TAÍS HIRATA

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
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