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    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Novo software traduz emoticons para deficientes visuais

    22/02/2016 03h00

    A TIM e a agência Artplan desenvolveram sons que traduzem 68 emoticons em onomatopeias para que pessoas com deficiência visual consigam entendê-los de maneira rápida e divertida.

    Os barulhos podem ser incorporados a um software que lê em voz alta a tela do computador chamado NVDA (sigla em inglês para acesso não-visual ao desktop).

    Quando, no texto, aparecer um emoticon de um beijo, por exemplo, o software irá reproduzir o som.

    O sistema foi desenvolvido para ser gratuito para clientes de todas as operadoras, diz Rodolfo Medina, presidente da Artplan. "A ideia é incluir quem estava fora da conversa", diz ele.

    Clique aqui para ouvir os sons.

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    Rede investe em autoatendimento e modelo de lanche mais personalizado

    Todas as cem unidades que o Bob's pretende abrir neste ano terão o modelo de autoatendimento. O sistema permite que o cliente escolha um lanche e pague com seu cartão sem precisar ir ao caixa.

    Além disso, o consumidor pode montar pratos personalizados, com opções de tamanhos, molhos e complementos, em vez de escolher apenas entre as receitas tradicionais de sanduíches.

    "Aquele modelo do fast-food padronizado, com combos já definidos, tem perdido relevância. O freguês quer ter influência em tudo o que compra, quer poder escolher o detalhe", conta Marcello Farrel, diretor-geral da rede.

    A configuração de atendimento já foi implantada em mais de 200 unidades da marca de comidas rápidas.

    A previsão é que o grupo invista R$ 150 milhões neste ano, com a abertura e a readequação de unidades.

    Com o sistema, o franqueado desembolsa um valor maior para equipar a loja, mas pode ter dois funcionários a menos por turno que um empreendimento equivalente sem o modelo.

    Apesar da abertura de 102 postos de venda no ano passado, a marca disse que o perfil do consumidor mudou com o agravamento da crise.

    "Quando a economia estava favorável, a gente via o aumento de clientes das classes C e D. Agora, o consumidor de renda mais alta passou a frequentar a rede com frequência maior. Isso ajudou a repensar a configuração do serviço."

    NÃO PEÇA PELO NÚMERO

    1.156
    é o total de unidades do Bob's abertas até o fim de 2015

    R$ 280 MIL
    é o investimento mínimo para abrir um quiosque da marca

    R$ 750 MIL
    é o custo inicial de uma loja

    Marcos Michael/Folhapress
    RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, 30-05-2011: Marcello Farrel, diretor-geral da rede de fast food Bob's, posa para retrato, no Rio de Janeiro (RJ). A rede de fast food Bob's estuda abrir mais 800 pontos de vendas em todo o Brasil até 2017. Para se expandir, o grupo incluiu em seu plano de interiorização cidades com até 60 mil habitantes. Antes, eram considerados municípios com ao menos 100 mil moradores. (Foto: Marcos Michael/Folhapress)
    Marcello Farrel, executivo da rede de restaurantes

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    SOB NOVA DIREÇÃO

    Fabio Teixeira/Folhapresss
    Marcio Coriolano, novo presidente da Confederação Nacional das Seguradoras e da Bradesco Saúde
    Marcio Coriolano, novo presidente da Confederação Nacional das Seguradoras e da Bradesco Saúde

    Novo presidente da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), Marcio Coriolano pretende ver implementadas três antigas demandas do setor em sua gestão.

    A primeira é o seguro popular de automóvel, com preços mais baixos e uso de peças recondicionadas, mais baratas.

    "Está em estudo na Susep e esperamos que saia neste ano. O segmento de seguro automotivo deverá chegar a crescer entre 3,5% e 5%", afirma Coriolano.

    Outro produto aguardado, que está em consulta pública, é uma modalidade de seguro de vida, que permitirá resgatar uma parte do valor acumulado, segundo o executivo.

    E a terceira solicitação, também em estudo na Susep, é um produto de previdência com incentivo fiscal, que há nos Estados Unidos, e que tem o saque ligado ao pagamento de mensalidade de plano de saúde.

    Também presidente da Bradesco Saúde, o executivo assume a CNseg oficialmente na próxima quinta-feira (25). "Em 2016, o setor estima um crescimento não superior a 10%", diz.

    No ano passado, a alta foi de 11,4%, com uma arrecadação de R$ 364,2 bilhões -os dados finais da Susep ainda não saíram.

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    FREIO NA SOFISTICAÇÃO

    O mercado de luxo está em baixa e parte desse recuo pode ser culpa dos países emergentes, sobretudo dos consumidores chineses.

    Prova disso é que houve uma queda de 10,95% em 2015 no índice Dow Jones Luxo, que reúne empresas desse segmento –da francesa Louis Vuitton à alemã BMW.

    "As marcas do setor tiveram os países emergentes como impulsionadores de negócios e buscaram neles um Exército de novos consumidores", lembra Gabriele Zuccarelli, da Bain.

    As compras de luxo no país asiático tiveram declínio de 2% entre 2014 e 2015, segundo pesquisa da consultoria.

    No momento em que esse motor perde energia, lembra ele, a dependência ficou maior e as marcas sentiram mais em um contexto em que vender para mercados mais maduros, como a Europa, também não era uma opção.

    "Uma lei anticorrupção na China também limita o número de presentes caros que podem ser dados. O consumidor também tem comprado mais fora do país do que dentro."

    LUXO EM BAIXA - Índice de luxo da Dow Jones, em US$ milhões

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    HORA DO CAFÉ

    Editoria de Arte/Folhapress
    Charge Mercado Aberto de 22.fev.2016

    com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS, TAÍS HIRATA

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
    exceto aos sábados.

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