Os direitos autorais de artistas como Beyoncé e Shakira vão ser gerenciados no Brasil pela alemã BMG, que vai abrir uma sede em São Paulo. O anúncio está marcado para esta terça-feira (31).
O nome BMG ficou com o fundo alemão Bertelsmann depois que a antiga gravadora que usava a sigla foi vendida para a Sony, em 2004.
Em 2008, os alemães relançaram a BMG como empresa de direitos musicais.
Cifras globais da indústria - Divisão (em %)
A empresa recebe royalties de execução de meios como Spotify e YouTube e os repassa. Ela também gerencia contratos de vídeos publicitários que usam trilha sonora.
O grupo Bertelsmann é dono da editora Penguin Random House, que tem participação na Companhia das Letras e na Objetiva.
Além de trabalhar com músicos estrangeiros, a empresa pretende contratar artistas daqui, afirma John Telfer, que vai atuar como diretor-executivo da BMG no Brasil.
Hoje, o mercado musical brasileiro é o décimo do mundo, segundo dados da Ifpi (federação fonográfica).
O país deveria estar em uma posição mais alta, diz.
"O problema é a pirataria e a maneira como a garotada consome música: veem vídeos no YouTube e assinam as versões gratuitas de aplicativos de streaming."
O mercado brasileiro é considerado promissor pela possibilidade de as pessoas começarem a desembolsar por música. "Já pagam por filmes, livros e videogames portanto há potencial."
R$ 61,2 bilhões
foi a receita global do grupo Bertelsmann em 2015
Artistas que mais ganharam com gravações em 2015
> Adele
> Ed Sheeran
US$ 15 bilhões
foi a receita em 2014
44,5%
Foi o crescimento da receita com música digital na América Latina em 2015
11,8%
foi o quanto subiu o mercado total na região
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FORÇA EXTERIOR
A Resource, empresa de tecnologia de informação, tem aumentado a sua atuação internacional com a criação de novas áreas para a geração de indicadores e ferramentas para reduzir custos dos clientes.
Apesar da estagnação do mercado brasileiro, o real desvalorizado tem favorecido a atração de clientes dos Estados Unidos para negócios executados aqui no Brasil, diz o presidente da empresa, Gilmar Batistela.
"Dos clientes norte-americanos que temos, 40% fecham negócio lá, e nós fazemos o serviço no Brasil. É mais barato que pagar o funcionário em dólar."
Para se aproximar desse público, a companhia, que tem 18 escritórios no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, ampliou seu centro de tecnologia no Vale do Silício, na Califórnia.
"Também fornecemos sistemas para os principais bancos do país, e esse é um mercado onde a demanda por tecnologia só tem crescido nos últimos anos."
3.000
é o número de funcionários
18
são os escritórios, com aportes de R$ 100 milhões em 5 anos
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SEM FOLGA
Os brasileiros da Geração Milênio, nascida entre a década de 1980 e os anos 2000, trabalham, em média, 45 horas por semana, segundo pesquisa do Manpower Group.
Os jovens do Brasil aparecem empatados com os norte-americanos, mas à frente de franceses (44), espanhóis (44) e alemães (43) em volume de jornada de trabalho.
IDADE PRODUTIVA - Número de horas trabalhadas por semana
Foram ouvidas 19 mil pessoas de 25 diferentes países.
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CAIXA AUTOMÁTICO
Em 2015, os bancos investiram R$ 19 bilhões em tecnologia, aponta pesquisa da Febraban. O volume caiu em relação ao ano retrasado, quando o desembolso havia sido de R$ 21 bilhões.
A diferença não é relacionada a uma menor disposição dos bancos, mas, sim, por uma queda dos custos do setor, especialmente em hardware e telecomunicações, segundo Gustavo Fosse, diretor de tecnologia e automação.
A tendência foi a mesma no resto do mundo –houve diminuição de 3% nesse tipo de investimento. No total, foram US$ 7,7 trilhões (R$ 27,5 trilhões) para a rubrica.
Os itens que recebem a maior parte dos aportes no Brasil são, na seguinte ordem, softwares, hardwares e telecomunicações.
A pesquisa, que foi realizada pela Deloitte a pedido da federação, será divulgada nesta terça-feira (31).
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Grão...
O porto de Itaqui, no Maranhão, registrou alta de 157% na movimentação de trigo, que atingiu 31 mil toneladas no primeiro quadrimestre.
...e gado
Neste ano, o terminal também começou a exportar gado para Venezuela e Líbano. A receita com as vendas, que somaram 11 mil cabeças, chegou a R$ 42 milhões.
Propriedade...
O tempo médio para registrar patentes é de sete a dez anos, dizem 63% dos executivos ouvidos pelo Inpi (instituto do setor) e pela câmara americana de comércio.
...intelectual
Outros 30% dos empresários afirmam que o prazo é superior a dez anos. O tempo para análise de processos foi criticado por 43%.
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HORA DO CAFÉ
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e TAÍS HIRATA
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.