A lentidão para aprovar alimentos funcionais –que contêm aditivos, como ômega 3, fibras e probióticos– na Anvisa (órgão que regula o setor) tem travado os investimentos no país, segundo a Abiad, que representa a indústria.
A fila de itens que aguardam aval para entrar no mercado soma 348 produtos, e o prazo médio é de 18 meses, apontam empresas do setor.
No caso de compostos inovadores, a demora é maior, pois é preciso primeiro registrar o novo ingrediente e depois o alimento final, afirma a presidente da associação, Tatiana Pires.
"O prazo total pode chegar a cinco anos. As empresas muitas vezes desistem de lançar seus produtos no país."
A lista de requerimentos que aguardam análise, de acordo com a Anvisa, é de 130 alimentos. O dado, porém, não computa os pedidos já em avaliação.
A agência afirma que tem tomado medidas para simplificar os procedimentos e dar mais eficiência ao processo.
O que são os alimentos funcionais?
Aqueles que, quando consumido como parte da dieta usual, têm efeitos benéficos à saúde
Exemplos
Ômega 3, vitaminas, fibras alimentares, fitoesteróis, proteína de soja, probióticos (como os "lactobacillus")
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Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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