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    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Meta de tributos de São Paulo sai a dois meses do fim de 2016

    27/10/2016 02h59

    A meta de arrecadação de tributos do governo de São Paulo foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (26), a 66 dias do fim do ano.

    O Estado trabalha com metas desde 2008, quando os servidores da Secretaria da Fazenda passaram a receber uma participação nos resultados obtidos.

    A data de publicação no Diário Oficial é criticada por dirigentes do Sinafresp, sindicato dos agentes fiscais.

    A reclamação é que os servidores trabalharam durante dez meses sem saber ao certo quais eram os objetivos que deveriam alcançar.
    "Não faz sentido nenhum colocar a meta perto do fim do ano. Em qualquer empresa privada, os objetivos são estabelecidos no começo", afirma João Luiz Mascolo, professor do Insper.

    Não há, pela lei, nenhuma determinação a respeito de qual deve ser a data da publicação, diz Claudia Romano, assessora executiva de gabinete da secretaria.

    Além disso, o cálculo de como o governo chegaria ao número de arrecadação já era conhecido, segundo ela.

    "A meta tem uma metodologia e critérios definidos de como se chega aos valores. Isso já havia sido publicado em uma resolução", afirma.

    O valor, de R$ 155 bilhões, é considerado inatingível pelo sindicato. Em 2015 a arrecadação foi de R$ 152 bilhões, de acordo com a secretaria.

    A meta do ano passado havia sido de de R$ 150 bilhões. Na Prefeitura de São Paulo, não existe um bônus atrelado à arrecadação.

    COFRES PAULISTAS - Arrecadação tributária entre janeiro e setembro

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    Prêmio Folha Top of Mind chega à 26ª edição com recorde de prêmios

    Cerca de 1.500 pessoas, entre executivos de grandes empresas e publicitários, participaram da 26ª edição da Folha Top of Mind, que premiou as marcas mais lembradas de todo o país, de acordo com a pesquisa Datafolha.

    Pelo quarto ano consecutivo, o Top do Top, principal categoria da pesquisa, foi compartilhado pelo quinteto Coca-Cola, Nestlé, Nike, Omo e Samsung. A cerimônia foi realizada na noite de terça-feira (25), no Tom Brasil, em São Paulo.

    A empresa de eletrônicos foi novamente a grande vencedora, com o reconhecimento em cinco categorias.

    "Temos uma gama de serviços e produtos para todos os públicos, e o investimento no relacionamento, independentemente da situação econômica do país, não para", disse Andrea Mello, diretora da Samsung Brasil.

    O Top of Mind é uma "honra porque não é só um prêmio forte do mercado, é o prêmio das pessoas", definiu Noemi Higashi, da Coca-Cola. "O segredo é estar perto do consumidor e transformar isso em produto e mensagem", resume Yasmine Antacli, da Omo.

    Foram entrevistadas 7.247 pessoas em 217 municípios, com recorde de categorias (59). "Ser lembrado em todo o Brasil representa a confiança do público", afirmou Delano Valentim de Andrade, do Banco do Brasil.

    A Petrobras conquistou a inédita categoria de Marca que Representa o Brasil, mesmo em um momento de crise. "A empresa continua identificada com o Brasil que dá certo. Ela se supera, tem resiliência", disse Eraldo Carneiro, da petroleira. A categoria Caminhão voltou ao Top e teve a Mercedes-Benz como vencedora.

    "O primeiro lugar é nosso num mercado muito competitivo", frisou o vice-presidente Roberto Leoncini.

    Na categoria moto, a Honda foi mais uma vez vencedora. "A marca é tão democrática quanto o prêmio", disse Claudia Rodrigues Canazza. Pela primeira vez, a Fiat ultrapassou a Volks na categoria Carro. "A Fiat é lembrada porque achou a forma de ser relevante", disse Maria Lucia Antônio, da montadora.

    "O reconhecimento da TAM é uma oportunidade de expor a Latam, nossa nova marca", afirmou Daniel Aguado, da Latam Brasil.

    Top do Top
    Coca-Cola, Omo, Nike, Samsung, Nestlé

    Top Performance
    Samsung

    Marca que representa o Brasil
    Petrobras

    Top Meio Ambiente
    Ypê, Natura

    Top Tecnologia
    Samsung

    Top Masculino
    Pirelli

    Top Feminino
    Risqué

    Top Bebida
    Skol

    Top Finanças
    Banco do Brasil, Visa, Unimed, Caixa, Porto Seguro, Bradesco

    Top Alimentação
    Sadia, Zero-Cal, Nescau, Kellogg's, Nestlé, Sucrilhos, Vigor, Danone, Ninho, Itambé, Qualy, Elefante, Bauducco, Kibon, Arisco

    Top Higiene e Beleza
    Colgate, Avon, Jontex, Sempre Livre, Risqué, Pampers

    Top Comunicação
    Oi, Vivo, Sky Samsung

    Top Transporte
    Fiat, Mercedes-Benz, Petrobras, Honda, Pirelli, Correios

    Top Eletroeletrônicos
    Samsung, Consul, Black & Decker, Arno, Brastemp, Playstation

    Top Compras
    Omo, Ypê, Bombril, Casas Bahia, Deca, Off, Repelex, Extra, Suvinil

    Top Turismo
    TAM, CVC

    Destaques Regionais
    Piracanjuba, Tirol, Casas Bahia, Primor, DoBon

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    Primeiro... O mercado imobiliário apresentou uma pequena melhora em agosto, mesmo com o pior nível de emprego e preço dos imóveis desde janeiro de 2004, segundo pesquisa da Abrainc (entidade do setor) feita com a Fipe.

    ...passo A confiança e o nível de lançamentos tiveram alta de 1 e de 0,6 ponto na comparação com julho, em escala de 0 a 10. "Recuperação depende de outras coisas, mas é um começo", diz Luiz Fernando Moura, diretor da associação.

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    Hora do café

    com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA, IGOR UTSUMI e ROBERTO DE OLIVEIRA

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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