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    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Áudios de Joesley interferiram em últimas decisões do Cade

    04/08/2017 13h09

    Divulgação
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    Um fator circunstancial pode ter pesado no veto imposto pelo Cade, afirmam fontes que atuam junto ao conselho: a conversa de Michel Temer com Joesley Batista tornada pública no fim de maio.

    O órgão é citado nas gravações feitas pelo sócio da JBS.

    Entre os advogados, se diz que, para afastar suspeitas de favorecimento, o Cade tem sido mais rígido em seus atos.

    As rejeições à fusão entre Kroton e Estácio e compra da Ale pela Ipiranga aconteceram depois disso.

    Eles afirmam considerar que o órgão sempre teve atuação independente, e que foi citado nas conversas, mas que os conselheiros não se deixaram influenciar.

    No entanto, em consequência dos áudios, o órgão adotou esse mecanismo de autodefesa e assumiu um perfil mais intervencionista e conservador, dizem eles.

    Atos de concentração devem passar a ser julgados com mais rigor, esperam.

    No mercado de fusões e aquisições já há a leitura que vai ser cada vez mais difícil passar pelo órgão, e que fusões que foram aprovadas nos últimos 20 anos não teriam chance, caso fossem apresentadas no presente.

    Leia a coluna completa aqui.

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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