• Colunistas

    Saturday, 18-May-2024 07:01:44 -03
    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Política para acabar com lixões é freada por crise e mau uso de verba

    15/08/2017 03h00

    Danilo Verpa - 29.set.2015/Folhapress
    CAIEIRAS - SP - 24.09.2015 - Vista do aterro sanitario em Caieiras. Lixo de cidades paulistas viaja ate 200 km para ser depositado em aterros em outros locais, ja que nao possuem aterros sanitarios proprios. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, COTIDIANO)
    O setor pede que prefeituras tenham uma verba específica para custear a manutenção dos aterros

    A crise fiscal praticamente paralisou novos projetos para acabar com lixões no país, segundo executivos do setor.

    Além de cortes, a má aplicação dos recursos e a falta de uma verba específica para prefeituras custearem a manutenção dos aterros são os maiores problemas apontados.

    A Funasa, órgão responsável por apoiar o fim de lixões em cidades de até 50 mil habitantes, teve corte de 28% no orçamento destinado à área.

    Gestão de resíduos sólidos no Brasil - Orçamento da Funasa* para programas de resíduos sólidos e coleta, em R$ milhões

    Além disso, o setor avalia que a verba é mal aplicada.

    "Os órgãos federais estão distantes das necessidades dos municípios, e os repasses não são feitos de forma inteligente", diz Carlos Roberto da Silva Filho, presidente da Abrelpe (entidade do setor).

    A divisão de responsabilidade entre Funasa, responsável pelas cidades pequenas, e Ministério das Cidades, que repassa recursos às maiores, também é um entrave.

    "A solução é regional, esse apoio deveria ser centralizado", afirma Carlos Fernandes, presidente da Abetre (que reúne das empresas de tratamento de resíduos).

    A Funasa diz, em nota, que as ações estão distribuídas entre setores, e que a responsabilidade é compartilhada.

    Leia a coluna completa aqui.

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
    exceto aos sábados.

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024