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    Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

    Casa dos Ventos vende parque eólico no Nordeste por mais de R$ 1,8 bilhão

    15/12/2017 02h30

    A Casa dos Ventos vendeu, por mais de R$ 1,8 bilhão, uma usina eólica na Serra do Araripe, entre os Estados do Piauí e Pernambuco. O comprador é uma união entre a Votorantim Energia e um fundo de pensão canadense.

    O valor da transação não será revelado, mas é maior que a soma aportada pela empresa na usina, de R$ 1,8 bilhão, diz o sócio Lucas Araripe.

    O dinheiro da venda servirá para que ela tenha capacidade de participar de novos leilões de contratação de energia -há dois agendados na próxima semana e um terceiro, em abril de 2018.

    "Queremos continuar a ser protagonistas nos próximos leilões. [A transação] calhou bem para nos capitalizar e nos deixar competitivos."

    A Casa dos Ventos, que atua mais como uma desenvolvedora de parques eólicos, tem pretensão de, no médio prazo, expandir sua capacidade e se tornar uma geradora de peso, diz Araripe.

    A usina que eles repassam à Votorantim começou a ser construída depois que a Casa dos Ventos venceu três leilões para energias renováveis, entre 2013 e 2014.

    A empresa ergueu em um só terreno, de cerca de 5.000 hectares, os moinhos para gerar o que havia sido contratado em separado.

    A operação de fato começou em novembro do ano passado e a última turbina foi ativada em junho deste ano, segundo Araripe.

    O parque possui 156 moinhos com capacidade instalada de 360 MW. O fator de produtividade é de 62%.

    RAIO-X
    5,5 GW
    De energia instalada pertencem ao portfólio da empresa

    400 mil casas
    Podem ser abastecidas com a usina vendida

    *

    Bruno Santos - 7.dez.2016/Folhapress
    Denise Santos, CEO do grupo de hospitais Beneficência Portuguesa de São Paulo
    Denise Santos, CEO do grupo de hospitais Beneficência Portuguesa de São Paulo

    Saúde na zona leste

    A BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo) adquiriu, por R$ 25 milhões, um complexo hospitalar em São Paulo, que demandará um investimento de pelo menos mais R$ 100 milhões nos próximos quatro anos.

    A companhia já alugava desde 2012 o espaço no bairro da Penha, na zona leste da cidade, e tinha contrato firmado para mais cinco anos.

    O complexo pertencia à massa falida do Hospital Nossa Senhora da Penha e foi arrematado em um leilão.

    Duas das três torres do local são usadas para atender pacientes encaminhados pelo SUS. A terceira, hoje desocupada, deverá ser inaugurada em até 4 anos, diz Denise Santos, CEO da BP.

    "O imóvel está fechado há algum tempo. É praticamente um outro hospital, com 110 leitos a mais."

    Pacientes do SUS representam metade dos atendimentos da BP, mas 11% da receita.

    "A unidade da Penha é focada em filantropia, e isso se mantém. O que temos agora é a oportunidade de expandir os serviços", diz ela.

    Uma das possibilidades é implementar mais exames de medicina de diagnósticos, afirma Santos.

    RAIO-X
    R$ 1,4 bilhão
    é o faturamento deste ano da BP

    220 mil m²
    é a área construída nos edifícios
    do grupo

    8.000
    são os funcionários

    4.500
    são os médicos

    *

    Karime Xavier/Folhapress
    Tiago Alves, diretor-executivo da empresa de escritórios e coworking IWG
    Tiago Alves, diretor-executivo da empresa de escritórios e coworking IWG

    Trabalho em conjunto

    O grupo IWG, dono da Regus, de escritórios prontos, e Spaces, de espaços de coworking, vai abrir pelo menos 21 unidades no Brasil em 2018, afirma Tiago Alves, CEO da empresa no país.

    Foram 17 inaugurações em 13 cidades neste ano, diz ele.

    O investimento previsto na expansão do ano que vem é de R$ 80 milhões. Cerca de metade disso deverá vir de recursos próprios.

    "O valor varia porque uma parte dos aportes é feita pelos proprietários", diz ele.

    "A média dos nossos contratos é de 10 a 15 anos, então os donos dos imóveis muitas vezes dão um subsídio em dinheiro para nós entrarmos", afirma Alves.

    61
    são os espaços no Brasil

    *

    Bem...O valor médio dos contratos de aluguel residencial na cidade de São Paulo teve uma queda de 0,3% em novembro, na comparação com outubro. No acumulado de 12 meses, os preços quase não se mexeram: subiram 0,18%.

    ...imóvel O metro quadrado mais caro é o de apartamentos de um dormitório nos Jardins. É um valor quase quatro vezes maior que o de três quartos em São Mateus, que está na outra ponta do ranking. Os dados são do Secovi-SP.

    Energia A secretaria de Energia e Mineração de São Paulo vai lançar nesta sexta (15) um ranking que permite medir o consumo energético dos 645 municípios do Estado.

    Rapidez... Nos Estados Unidos, 8 em cada 10 consumidores estão frustrados com o tempo gasto para finalizar negócios, segundo a L.E.K.

    ...e lealdade Programas de fidelidade com a opção de resgates de valores baixos são mais eficazes para os negócios, diz Jon Weber, da consultoria.

    *

    com FELIPE GUTIERREZ, IGOR UTSUMI e IVAN MARTÍNEZ-VARGAS

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
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