Entre os cem maiores jornais dos Estados Unidos, segundo um tradicional levantamento de apoio via editoriais, um único defendeu o republicano Donald Trump, o "Las Vegas Review-Journal".
Mais de 20 que historicamente apoiam republicanos se declararam pelo democrata Hillary Clinton, entre eles o "Arizona Republic", o "Dallas Morning News" e o "Orlando Sentinel". Outros três, inclusive o "Chicago Tribune", quinto em circulação no país, até preferiram o libertário Gary Johnson.
E o "USA Today", diário americano de maior circulação, se posicionou pela primeira vez desde sua criação em 1982 para dizer não a Trump -sem apoiar Hillary.
Entre os três jornais mais influentes dos EUA, os liberais "New York Times" e "Washington Post" voltaram a apoiar a escolha democrata, e o conservador "Wall Street Journal" voltou a negar qualquer apoio, como faz "desde 1928".
"Uma personalidade defeituosa, com poucas convicções, que pouco sabe do mundo", diz o editorial do "WSJ", de Rupert Murdoch, sobre Trump.
REJEIÇÃO
Reprodução | ||
Capas das revistas 'New Yorker', 'Time' e 'Der Spiegel' |
Na "New Yorker" , "Qualquer coisa, menos isso"; na "Time" , com duplo sentido, "O fim está próximo"; na alemã "Der Spiegel" , lama em Hillary e Trump.