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    Mônica Bergamo

    'Nem Dilma nem Aécio, temos que ser minimamente coerentes', diz Erundina

    07/10/2014 11h40

    A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), uma das coordenadoras da campanha de Marina Silva à Presidência, defende que o PSB libere o voto de seus filiados no segundo turno das eleições. O partido deliberará sobre o tema ainda nesta semana, mas Marina já sinalizou que pode declarar apoio ao tucano Aécio Neves.

    "Há grupos no partido que querem Aécio Neves, outros que pretendem apoiar a Dilma [Rousseff]. Tomar uma posição única seria ruim, dividiria o partido. O melhor seria liberar para que cada militante, filiado ou dirigente, possa tomar a sua decisão", afirma a ex-prefeita de São Paulo.

    Caso a ideia vingue, Erundina já tomou a sua: não vai declarar voto nem no tucano nem na petista.

    "Nem Aécio nem Dilma. Nós não dissemos o tempo inteiro, na campanha, que queríamos mudança? Não propúnhamos o tempo inteiro o fim da polarização? Se nós apoiarmos um dos polos, não vamos justamente fortalecer um dos polos e, portanto, justamente a polarização que combatemos?", questiona a socialista.

    "Nós temos que ser minimamente coerentes. Sem o que, não vale a pena", finaliza ela.

    Jorge Araújo - 19.set.2014/Folhapress
    Luiza Erundina (dir.) participa de evento de campanha ao lado de Marina Silva, em São Bernardo do Campo
    Luiza Erundina (dir.) participa de campanha ao lado de Marina Silva, em São Bernardo do Campo
    mônica bergamo

    Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

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