O brasileiro está mais interessado em viajar pelo país e menos disposto a ir para o exterior nos próximos seis meses, segundo pesquisa do Ministério do Turismo. A intenção de passear pelo Brasil foi demonstrada por 73,3% dos entrevistados no levantamento feito em julho –no mesmo mês do ano passado, o índice era de 70,3%.
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Desde 2010 não se registrava uma taxa tão alta de interesse por destinos turísticos nacionais na sondagem realizada no mês de julho. Num momento de piora da economia e de alta do dólar, a intenção de ir para fora do Brasil caiu de 25,9% para 22,2% na comparação entre o mesmo mês de 2015 e de 2014.
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Ainda segundo a pesquisa, o Sudeste cresceu na preferência dos que vão circular pelo país: 29,5% dos entrevistados elegeriam a região como destino, ante 21,8% de um ano atrás. O Nordeste se mantém no topo, com 43,5%.
BRASIL AMANHÃ
A jornalista Miriam Leitão fez coquetel e noite de autógrafos para o lançamento de seu livro "História do Futuro", pela editora Intrínseca. O senador José Serra e o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega foram ao evento, na quinta (6), na Livraria Saraiva do shopping Pátio Higienópolis.
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A Presidência da República vai gastar R$ 255 mil na contratação de uma empresa para fazer serviços de higienização, lavagem e passagem de roupas e de cortinas. Além de vestimentas como calças, camisas, paletós e túnicas, entram na conta itens de cama, mesa e banho e de uso pelas equipes de saúde. As peças deverão ser recolhidas nos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu.
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E outra licitação, de R$ 189 mil, foi aberta pelo governo para comprar 209 tipos de equipamentos e produtos odontológicos. Os materiais serão usados pela coordenação de saúde da Presidência.
O QUE FICOU
A família da crítica de teatro Barbara Heliodora, que morreu em abril, procurou a SP Escola de Teatro para negociar a transferência do acervo dela para a instituição. O arquivo, hoje na casa de Barbara, no Rio, tem centenas de livros, críticas e material a respeito de Shakespeare, sobre quem ela era especialista.
CAFÉ COM ARTE
O Masp vai ganhar dois cafés, administrados pela Suplicy Cafés Especiais. A empresa vai ocupar um espaço de cafeteria já existente no primeiro subsolo e um outro local, no primeiro andar. Com funcionamento independente do museu, as unidades terão projeto feito de acordo com a arquitetura do prédio. E vão usar móveis desenhados por Lina Bo Bardi, autora do projeto do edifício.
DECEPÇÃO
Médica da Casa Branca nos anos 1990, Connie Mariano diz que o escândalo Monica Lewinsky foi o momento mais difícil que teve no cargo. "Sentimos que o presidente [Bill Clinton] estava sendo acusado falsamente e, mais tarde, descobriu-se que era verdade", diz ela, que define o episódio como "decepcionante". A afirmação foi feita ao site brasileiro Coração & Vida, que tem supervisão do médico Roberto Kalil Filho e estreia novo visual hoje.
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"ACHO BOM QUE POLÍTICOS POSSAM IR PARA A CADEIA"
Prestes a estrear a série "Narcos", da Netflix, em que interpreta o traficante colombiano Pablo Escobar, o ator Wagner Moura já toca seu próximo projeto: dirigir um filme sobre o guerrilheiro Carlos Marighella. Ele conversou com a coluna sobre o longa nos bastidores de uma gravação para o programa "Calada Noite", do GNT, apresentado por Sarah Oliveira.
Folha - Como surgiu seu interesse em fazer o filme?
Wagner Moura - Sempre tive interesse pelos anos 1960 e 1970 e, especificamente, sobre a ditadura militar. É uma época muito recente e próxima da minha geração e sobre a qual se fala pouco. A gente cresceu anestesiado politicamente. Existe uma diferença entre os jovens daquela época e os de agora, dos anos 1990 e 2000. O filme é uma vontade minha de entender um pedaço da história sobre o qual sabemos pouco do ponto de vista humano.
Os jovens de hoje têm uma politização diferente, bem menos utópica e mais pragmática.
Quando eu era garoto, teve o movimento dos caras-pintadas, que foi um híbrido de revolta política com um oba-oba. A geração de hoje é mais politizada que a minha. Não entendo muito esses meninos, mas acho foda e admiro que haja esse movimento.
O ex-ministro José Dirceu foi uma figura-chave no período da ditadura. O que acha do envolvimento dele primeiro no mensalão e agora na Lava Jato?
A gente sempre viveu achando que no Brasil quem tinha poder não ia para a cadeia. Nesse sentido, a prisão dos empreiteiros e dos políticos relacionadas ao mensalão e à Lava Jato é simbolicamente muito importante para um país que tem a impunidade em seu cerne. Apesar de eu não conseguir entender a "reprisão" do Dirceu pelo aspecto jurídico. Ele já não estava preso? Me parece um negócio estranho, mas acho bom que figuras importantes da política possam ir para a cadeia. É um exemplo positivo para o povo brasileiro.
Como está o projeto do filme?
Estamos captando recursos e a ideia é filmar no ano que vem, quando o roteiro estiver bem definido. E é um roteiro complexo. É algo que eu também senti ao fazer o "Narcos", na Colômbia. Tem um limite ético quando você trata da vida de pessoas que existem ou existiram e ao mesmo tempo você está fazendo uma obra de ficção. Exige um cuidado.
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CURTO-CIRCUITO
Mario Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein lançam "A Era da Curadoria", nesta segunda (10), às 19h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.
Bia Doria participa do 22º Salão de Arte de SP, que será aberto nesta segunda (10) com jantar beneficente. O evento começa nesta quarta (12).
Araquém Alcântara e Clicio Barroso participam do Digipix Canon Photo Experience, que começa nesta segunda (10) no hotel Tivoli Mofarrej.
Gerson Steves lança amanhã o livro "A Broadway não É Aqui - Panorama do Teatro Musical no Brasil", às 19h, no Parlapatões.
com JOELMIR TAVARES, MARCELA PAES e LETÍCIA MORI
Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.