A campanha da presidente Dilma Rousseff entrou com recurso nesta segunda (31) contra a decisão do ministro Gilmar Mendes, integrante do STF (Supremo Tribunal Federal) e vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de reabrir a análise das contas da então candidata.
O argumento da defesa da petista é que a aprovação transitou em julgado em 13 de abril deste ano e que não poderia haver nova movimentação no processo.
Gilmar pediu que a Procuradoria-Geral da República investigasse a prestação de contas por causa da suspeita de "vários indicativos" de que a campanha à reeleição e o PT foram financiados por propina desviada da Petrobras.
Em resposta ao parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo arquivamento do pedido, o ministro disse que Janot não deveria atuar como "advogado" de Dilma.
Os representantes de Dilma pedem também que o caso seja analisado pelos outros ministros do TSE.
O recurso é assinado pelos advogados Flavio Crocce Caetano, que foi coordenador jurídico da campanha, Marcia Pelegrini e Arnaldo Versiani.
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