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    Mônica Bergamo

    Dona Canô ia gostar de ver o desfile de Maria Bethânia, diz Caetano

    10/02/2016 02h00

    "Vou subir senão vou ficar tirando muita foto, vou ficar cansado", diz Caetano Veloso na concentração da Mangueira, sentado na ponta da escada de um dos carros da homenagem à irmã Maria Bethânia. Ele atendia a pedidos de selfies na alegoria parada.

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    Antes dali, o músico estava num camarote da Sapucaí. Viu os desfiles de uma área privada guardada por um segurança. Beth Carvalho e a atriz Carolina Dieckmann foram autorizadas a entrar.

    No carro com uma arquibancada cheia de artistas –como as cantoras Adriana Calcanhotto, Zélia Duncan, Ana Carolina e Vanessa da Mata–, os componentes vez ou outra entoavam o samba-enredo, ainda sem a bateria.

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    Caetano falava à coluna que a mãe, dona Canô (que morreu em 2012), "ia gostar" de ver a reverência à filha. "Porque tá bonito e é a Mangueira com Bethânia, combinação perfeita." Ele batia papo sentado enquanto pessoas grudadas na grade da concentração gritavam o nome dos famosos, principalmente Regina Casé e Renata Sorrah.

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    "Es-quen-ta, es-quen-ta", gritava o público em coro para a apresentadora do programa da Globo. "Ê, Nazaré, não vai jogar ninguém dessa escada!", dizia um rapaz, lembrando a vilã de Sorrah na novela "Senhora do Destino" (2004). Ela ria e acenava.

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    Zélia Duncan tirava foto com integrantes da escola com fantasias de penas. "Jura que eu apareci?", brincou antes de subir na alegoria.

    com JOELMIR TAVARES, MARCELA PAES e LETÍCIA MORI

    mônica bergamo

    Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

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