O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) é um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Justiça caso o STF (Supremo Tribunal Federal) decida nesta quarta (9) que Wellington César só pode ficar no cargo se desistir da carreira de procurador no Ministério Público da Bahia.

Dilma teria preferência por um nome que não fosse do partido –idealmente, um jurista renomado. Um dos nomes aventados é o do ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp.

Porém, na situação de emergência em que o governo se encontra, não seria tão simples achar uma personalidade disposta a abraçar a missão.

Outros nomes estão sendo cogitados desde esta terça (8), como por exemplo o do ex-deputado petista Sigmaringa Seixas. Mas ele teria rechaçado a ideia.

Outra possibilidade, a da volta de José Eduardo Cardozo à pasta, é rejeitada pelo próprio ex-ministro.

O deputado do Rio de Janeiro Wadih Damous entrou na lista. Mas ele seria considerado insubstituível na Câmara dos Deputados, onde tem assumido a defesa de Lula e do PT.

Paulo Teixeira é considerado hábil e tem a vantagem de ser hoje uma pessoa muito próxima do ex-presidente Lula. O deputado também mantém interlocução com líderes do PSDB como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

mônica bergamo

Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

• monica.bergamo@grupofolha.com.br