A dramaturga Consuelo de Castro, que morreu ontem em SP vítima de um câncer, se transformou, na época do mensalão, em uma das maiores defensoras do ex-ministro José Dirceu, de quem era amiga desde os tempos de movimento estudantil. A defesa intransigente e desinteressada que fazia do petista impressionava e comovia a família dele.
CARTAS
A segunda prisão de Dirceu, em 2015, abalou Consuelo, mas ela seguiu fiel à amizade. Mesmo sem sequer se comunicarem por telefone. Chegou a lhe enviar o livro "Dom Quixote". Há alguns dias, Dirceu mandou à dramaturga, já internada, uma longa e emocionada carta, descrevendo a rotina do cárcere.
TEXTO INÉDITO
Um dos desejos de Consuelo era publicar o livro infantil que escreveu inspirada no único neto, Antonio, de 5 anos. A família quer levar o projeto adiante.
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Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.