Criado há seis anos pelos dramaturgos Mário Bortolotto e Lucas Mayor e pelo artista plástico Carcarah, o Teatro Cemitério de Automóveis, na rua Frei Caneca, no bairro da Consolação, em São Paulo, deve fechar as portas.
FECHA A CORTINA
O espaço teve neste ano mais de dez peças, como "Getsêmani", com Alexandre Borges, e "Hotel Lancaster", com Sérgio Guizé, mas não consegue incentivos desde 2012. Há dificuldade para pagar o aluguel e as contas. "Somos ignorados pelo fomento [público] porque não sabemos fazer política. Não sei até quando vamos nos manter", diz Bortolotto.
Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.