O historiador Marco Antonio Villa, da rádio Jovem Pan, que integra o grupo criado pelo professor Gaudêncio Torquato para auxiliar Michel Temer na área da comunicação, deu, entre outros, os seguintes conselhos ao presidente da República: cancelar viagens programadas para a China e os EUA e não tirar o tradicional retrato oficial que é pendurado em repartições públicas.

CHAPA
"Eu acho que é prioritário ficar no Brasil, por causa do momento que estamos passando", afirma ele. Temer não seguiu os conselhos e embarcou tanto para a China quanto para os EUA. Mas segue relutando em tirar a foto oficial. "Isso [o retrato] é uma herança da ditadura varguista. É uma coisa pavorosa, um culto de personalidade. O Estado Novo não acabou em 1945. Fragmentos dele continuaram, e um deles é esse", afirma o historiador.

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mônica bergamo

Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

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