Centrais sindicais e movimentos sociais argentinos farão um ato contra o presidente Mauricio Macri nesta segunda (3), dia da visita de Michel Temer ao país, e chamaram militantes brasileiros para se unirem à marcha.

O Coletivo Passarinho, de brasileiros contrários ao impeachment de Dilma Rousseff, foi um dos convidados para o protesto, que deve acontecer às 17h em frente à Casa Rosada, onde Temer deve ser recebido por Macri.

Dentre os confirmados, estão as principais centrais —a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) e a Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA)— e movimentos kirchneristas, como a Juventude Peronista e o Tupac Amaru.

Segundo membros do Coletivo Passarinho, o grupo espera a divulgação da agenda de Temer em Buenos Aires para preparar outras manifestações de repúdio ao presidente brasileiro.

Este será o primeiro grande ato contrário a Temer com participação maciça de argentinos. Desde o início do processo de impeachment, os brasileiros fazem atos, mas sem grande adesão dos militantes locais.

As movimentações dos brasileiros incluíram a ocupação do saguão do consulado em Buenos Aires antes da votação do afastamento de Dilma no Senado e o acampamento em frente à embaixada no último 7 de setembro.

mônica bergamo

Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

• monica.bergamo@grupofolha.com.br