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    Mônica Bergamo

    Pesquisa mostra rejeição a corte de gastos públicos com saúde e educação

    21/11/2016 02h00

    Moacyr Lopes Junior - 11.nov.2016/Folhapress
    Militantes do MTST ateiam pneus durante protesto contra a PEC do Teto na rodovia Anchieta no dia 11
    Militantes do MTST ateiam pneus durante protesto contra a PEC do Teto na rodovia Anchieta no dia 11

    Uma pesquisa coordenada por professores da Unifesp e da USP mostra rejeição em São Paulo à ideia de que o governo pode cortar gastos com saúde e educação em momentos de crise. Cerca de 85% das pessoas são contra a medida, tanto entre mais pobres (com renda de até R$ 1.760) quanto entre mais ricos (renda superior a R$ 17.600).

    TERMÔMETRO
    "Quisemos medir o consenso sobre medidas privatizantes, de Estado mínimo e cortes sociais que estão na agenda do governo de Michel Temer", diz a socióloga Esther Solano (Unifesp), que conduziu o levantamento, com 1.058 entrevistas em toda a cidade, ao lado de Marcio Moretto Ribeiro e Pablo Ortellado (ambos da USP). As perguntas eram ligadas a temas como PEC do Teto e reforma da Previdência.

    DOIS LADOS
    Segundo o estudo, o "consenso não liberal" é maior entre os entrevistados mais pobres. A eventual privatização de estatais como os Correios, por exemplo, é repudiada por 48% das pessoas na faixa salarial mais baixa. Na mais alta, o percentual cai para 26%.

    VEJA BEM
    O governo Temer diz que o projeto de congelamento dos gastos federais não significa corte de verbas para saúde e educação, que seriam mantidas no orçamento.

    Leia a coluna completa aqui.

    mônica bergamo

    Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

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