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    Alalaô

    Mônica Bergamo

    Luiza Brunet acredita que sertanejo Victor agrediu a mulher

    28/02/2017 02h00 - Atualizado às 15h03

    Luiza Brunet está nervosa. Bem nervosa. Ela chegou em cima da hora no camarote Rio Samba e Carnaval e tem pouco tempo pra finalizar a maquiagem e colocar a fantasia com que desfilará, na madrugada de segunda (27), pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense, depois de quatro anos ausente da Sapucaí.

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    "Agora não dá. Ela está seminua. E acabou de gritar com o Edilson [Ferreira, maquiador]", explica uma assessora que cuida da porta do camarim à fotógrafa. O garçom espera há dez minutos para entregar uma bandeja com coxinhas, croquetes e bolinhos de camarão. Antes, já tinha entrado com um balde de gelo e duas garrafas de Chandon.

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    Brunet abre a porta. De salto altíssimo e vestida com um robe preto, corre para o banheiro, sempre segurando o celular. Volta rapidinho para os últimos retoques. Ela mesma passa o batom na boca.

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    "A gente passa um star bronzer [blush] no corpo dela para dar um 'shine' [brilho], aquele brilho, aquele bronzeado natural", explica Edilson quando Brunet sai, de novo, para fumar.

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    Ele conta que a atriz e ex-modelo não precisou fazer muito sacrifício para entrar na avenida. "Ela está mais vegana do que nunca", revela. Foi apenas para um spa dez dias antes do desfile, "para sair da tensão maior".

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    Brunet sai do camarim e vai ao encontro da mãe, dona Alzira, num espaço reservado a Boni, ex-diretor da TV Globo.

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    Mais calma, conversa com a coluna. "Eu voltei. Voltei pra ficar", diz ela sobre o desejo de desfilar outras vezes no Sambódromo.

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    Brunet nega ter se distanciado do Carnaval por causa de ciúmes do ex-marido, Lírio Parisotto, que ela denunciou no ano passado por agressão. "E você viu o Victor?", pergunta, puxando assunto sobre o cantor sertanejo que também foi acusado de violência pela mulher, Poliana Chaves.

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    Brunet faz uma careta e sinal de negativo com o dedo diante da observação de que Poliana retirou a queixa. "Aconteceu. Uma mulher não denuncia agressão se não é verdade. Depois às vezes fazem acordo."

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    Hora de partir. Brunet abraça e beija a mãe e sai em disparada para a avenida.

    mônica bergamo

    Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

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