A administração regional da Sé notificou a CUT avisando que não permitirá que a central realize a sua festa de 1º de Maio na avenida Paulista.
Segundo a prefeitura, um acordo com o Ministério Público só permite a realização de três eventos na via. As datas já estão reservadas para a Parada Gay, a festa de Réveillon e a corrida de São Silvestre.
A CUT diz que não foi notificada e que "mantém o 1º de Maio na Paulista". A
A Folha apurou que a central está dialogando para tentar reverter a decisão do prefeito.
A entidade diz que a realização do ato na avenida Paulista já havia sido comunicada por ofício no dia 21 de março para a Prefeitura Regional da Sé, responsável pelo espaço, e que chegou a fazer uma reunião na terça (25) para acertar os detalhes do evento com a Polícia Militar, a prefeitura regional, a Guarda Civil Metropolitana e o Masp.
Panfletos e outros materiais de propaganda já foram confeccionados e distribuídos para divulgar o evento, o que tornaria problemática a escolha de um novo local para a celebração.
A CUT vai argumentar ainda que já realizou a festa duas vezes na Paulista e que o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) do Ministério Público proíbe atividades na via por tempo prolongado, entre outras coisas, pelos hospitais que funcionam nas imediações.
Doria estaria ignorando que, aos domingos, a via já é fechada para atividades de lazer.
Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.