O ex-ministro José Dirceu comeu coxinha e café no restaurante de um posto de gasolina em Minas Gerais, Estado por onde teve que passar no caminho de Curitiba (PR) a Brasília (DF), onde ficará depois de ser libertado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

A pessoas que conversaram com ele por telefone, o petista relatou que foi reconhecido por algumas pessoas no estabelecimento, que ficava entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, mas que não houve reação à sua presença.

Ele relatou também que, assim que cruzou as fronteiras de Minas, onde nasceu, sentiu uma sensação "indescritível".

"Eu deveria ter descido do carro e beijado o chão da minha terra, que é a terra da liberdade", afirmou.

O ex-ministro disse também que, nos próximos dias, pretende apenas descansar, "namorar" com a mulher, Simone, e ficar com a filha, Maria Antonia, de 6 anos.

Depois, vai "organizar a vida" e buscar algum trabalho. Dirceu disse também aos interlocutores que falaram com ele que acompanhará de perto a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre habeas corpus que pede a libertação de Antonio Palocci.

mônica bergamo

Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

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