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    Mônica Bergamo

    Lava Jato estuda como preservar bancos do impacto da delação de Palocci

    26/06/2017 02h00

    Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress
    SÃO PAULO,SP,26.09.2016:OPERAÇÃO-OMERTÀ - O ex-ministro Antonio Palocci deixa a sede da Polícia Federal, em São Paulo (SP), após ser preso durante a 35ª fase da Operação Lava Jato, intitulada "Omertà", deflagrada na manhã desta segunda-feira (26). Ao todo, foram expedidos 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária e 15 de condução coercitiva. (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
    Antonio Palocci deixa a sede da Polícia Federal, em SP, após ser preso pela Lava Jato, em 2016

    A força-tarefa da Operação Lava Jato está apreensiva com o impacto da delação de Antonio Palocci no sistema financeiro do país. Estuda uma forma de, ao contrário do que ocorreu com as empreiteiras, preservar as instituições e os empregos que geram.

    HISTÓRIA
    A mesma preocupação tem sido demonstrada pelo próprio Palocci nas conversas com os procuradores. Ex-ministro da Fazenda, ele tem ponderado que seria importante separar os bancos, como empresas, dos executivos que cometeram crimes.

    PONTO FINAL
    Uma das ideias que já circularam seria a de se promover uma complexa negociação com os bancos antes ainda da divulgação completa dos termos da delação de Palocci. Quando eles viessem a público, as instituições financeiras já teriam feito acordos de leniência com o Banco Central, pagando as multas e liquidando o assunto. Isso em tese evitaria turbulências de proporções ainda maiores do que as inevitáveis.

    AMPULHETA
    A dificuldade é como fazer isso em tempo exíguo, já que a negociação com Palocci para a delação premiada está em etapa avançada.

    VENDAVAL
    Empreiteiras como a Odebrecht sofreram graves consequências quando os escândalos em relação a elas se tornaram públicos. Tiveram que demitir em larga escala, paralisaram atividades, enfrentaram problemas de financiamento e se desfizeram de patrimônio. Algo parecido ocorre agora com a JBS.

    Marcus Leoni/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 20.06.17 17h30 Retrato da Cantora Maria Alcina. (Foto: Marcus Leoni / Folhapress, MONICA BERGAMO)
    A cantora Maria Alcina, que lança disco com canções de Caetano

    DE TUDO UM POUCO
    Maria Alcina cantará músicas dos anos 1960 aos anos 2000 no show de lançamento do disco "Espírito de Tudo", em que interpreta canções de Caetano Veloso; a apresentação será no Sesc Pompeia, na quarta (28).

    ADEGA
    O jantar de encerramento do 12º Congresso de Jornalismo Investigativo da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) será oferecido pelo McDonald's, patrocinador do evento. Os pratos servidos na noite serão harmonizados com vinhos selecionados pela sommelier Alexandra Corvo.

    RIR COM GOSTO
    Tatá Werneck e Marco Luque foram alguns dos comediantes vencedores do Grande Prêmio Risadaria Smiles do Humor Brasileiro. O apresentador Serginho Groisman, o humorista Marcius Melhem, o músico Derico e a cantora Fernanda Abreu estiveram na cerimônia de entrega, na quinta (22), no Auditório Ibirapuera.

    ESTADO DA ARTE
    O impasse sobre o anexo do Masp, prédio vizinho ao museu que deveria ser usado pela instituição, virou alvo de processo da Associação Preserva São Paulo. A entidade de defesa do patrimônio histórico e paisagístico entrou com ação civil pública na Justiça pedindo que o museu conclua a reforma do edifício Dumont-Adams. Diz que a obra, interrompida em 2013, deixou o imóvel "semidestruído".

    TELA DE PROTEÇÃO
    A Preserva SP —que chama o local de "ruína abandonada que enfeia" a avenida Paulista— requer também pagamento de indenização por dano moral coletivo. E pede que recursos captados via Lei Rouanet para a revitalização sejam devolvidos. Segundo a ação, foram R$ 14 milhões doados por quatro empresas. O prédio foi comprado pela Vivo em 2006 e cedido ao museu, num acordo que chegou a deixar o Masp devendo R$ 40 milhões à operadora.

    EM DEBATE
    O Museu de Arte de São Paulo, via assessoria, diz que ainda não foi notificado da ação. Afirma que a dívida com a Vivo "foi sanada no fim de 2015 e não há atualmente nenhuma pendência legal em relação ao prédio". No momento, segundo o Masp, o "programa de uso do edifício está sendo debatido em diversas instâncias do museu".

    NOVA LUZ
    Uma das saídas da Osesp para economizar dinheiro em época de crise na cultura foi trocar todas as luzes internas da Sala São Paulo, no centro, por lâmpadas de LED. O consumo de energia com a iluminação do teto caiu 67% e com a iluminação das colunas, 93%. A mudança foi feita sem custo, a partir de parceria com uma empresa privada.

    CURTO-CIRCUITO

    Constance Zahn lança "O Guia Essencial de Casamento", nesta segunda (26), no Nonno Ruggero.

    O enólogo português Osvaldo Amado comanda jantar harmonizado, nesta segunda (26), no Rancho Português.

    "Primeiro Passo", rap de Nathan Silva, aluno da rede estadual campeão do concurso Vozes pela Igualdade de Gênero, será lançado nesta segunda (26).

    A Bráz Elettrica, pizzaria da rede Bráz, será inaugurada nesta segunda (26), em Pinheiros.

    com JOELMIR TAVARES, LETÍCIA MORI e BRUNO FÁVERO

    mônica bergamo

    Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

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