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    Mônica Bergamo

    Okamoto é absolvido mas recorre de decisão de Sergio Moro

    18/07/2017 18h39

    Danilo Verpa - 7.out.2015/Folhapress
    SÃO PAULO, SP, 07.08.2015: INSTITUTO-LULA - O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante ato contra o ódio e a intolerância em frente da sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista. Nesta sexta-feira (7), lideranças metalúrgicas, movimentos sociais, sindicais e partidos políticos farão uma série de manifestações contra o ódio e a intolerância, em defesa da democracia e pela apuração e punição dos responsáveis pelo atentado a bomba na sede do Instituto Lula, na noite do dia 30 de julho. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
    O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, com o ex-presidente Lula

    O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, decidiu recorrer da decisão do juiz Sergio Moro, que o absolveu da acusação de lavagem de dinheiro por ter negociado com a OAS a manutenção do acervo do ex-presidente Lula.

    Na sentença, Moro diz que absolveu Okamoto por falta de prova, já que o ex-presidente da empreiteira afirmou que os recursos usados não tinham origem em desvios de recursos da Petrobras nem eram pagamento de propina.

    O advogado Fernando Fernandes, que representa Okamoto, afirma que o certo seria Moro ter declarado pura e simplesmente que seu cliente é inocente.

    "O fato não constitui crime", diz ele.

    Fernandes reage também a afirmações de Moro de que Okamoto foi absolvido "apesar do comportamento inadequado do defensor".

    "A frase é psicanaliticamente sintomática e revela que o juízo se comporta como parte e se ofende com razões técnicas", diz o advogado no recurso de apelação que apresentou hoje ao próprio Moro, na 13ª Vara Federal de Curiitiba.

    mônica bergamo

    Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.

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