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    Nelson de Sá

    Para projetar o futuro

    28/05/2013 10h44

    As mortes de Roberto Civita e Ruy Mesquita têm efeito em grande parte simbólico.

    Os grupos Abril e Estado já estavam nas mãos de outros executivos, de geração posterior, definidos quando ambos ainda viviam: Giancarlo Civita e Francisco Mesquita.

    Mas o simbolismo se mescla às dificuldades financeiras dos dois grupos, retratadas nos respectivos balanços do ano passado, divulgados cerca de um mês atrás.

    No caso do primeiro grupo, um dado significativo se refere ao aumento na dívida líquida da Abril S/A (o braço editorial, separado do educacional), que passou de R$ 103 milhões em 2011 para R$ 491 milhões em 2012.

    E o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) apresentou queda de R$ 449 milhões em 2011 para R$ 197 milhões em 2012.

    No caso do segundo grupo, a queda no Ebitda foi de R$ 87 milhões em 2011 para R$ 47 milhões em 2012, segundo cálculos feitos por Cláudio Gonçalves, professor da Trevisan Escola de Negócios.

    Como descreve o Ipea, o Ebitda se popularizou nas últimas décadas, a partir do mercado financeiro americano, porque permite projetar o desempenho levando em conta só a operação, sem "efeitos financeiros e tributários".

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    O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.

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