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    Nelson de Sá

    Mercado financeiro internacional volta a dar sinais de amor pelo Brasil

    17/03/2017 15h39

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    Capa da The Economist - 18 a 24 de março de 2017

    A notícia do dia sobre o Brasil é que as ações dos frigoríficos mergulham por causa de investigação de fraude em larga escala, no "Financial Times" e no "Wall Street Journal".

    Mas "New York Times" e principalmente a "Economist" (imagem acima) têm boas novas do Brasil para o mercado financeiro global.

    Na capa do caderno de economia do "NYT", "otimismo cauteloso no Brasil com retorno do apetite para IPOs", citando as sondagens para lançamento de ações dos grupos XP Investimentos, NotreDame Intermédica e Azul. Também o pedido da Netshoes para ser negociada em Wall Street.

    São novos clientes brasileiros para, entre outros bancos, JPMorgan Chase, Goldman Sachs e Morgan Stanley.

    Vinod Shreeharsha, correspondente do "NYT" para finanças, analisa:

    O impeachment permanece controverso, os motivos dúbios, e Temer, que ficou no lugar de Rousseff depois de ajudar a operar sua queda, é muito impopular. No entanto, o setor financeiro credita seu governo com algumas mudanças... Patrícia Moraes, chefe de Brasil no JP Morgan, diz que uma de suas maiores preocupações é com "volatilidade política, que poderia adiar decisões de investimento por empresas e investidores". Ainda assim, ela e outros dizem que fatos recentes dão motivo para esperança, em especial o retorno dos investidores estrangeiros para ações.

    E a "Economist" volta enfim a dar o Brasil em ascensão na capa depois da célebre imagem no final dos anos Lula-Henrique Meirelles, em 2009 (abaixo).

    Na semana passada, já havia feito uma entrevista com louvores a Temer. Agora, coloca o Brasil ao lado de EUA, União Europeia, China, Índia, Japão e até o Reino Unido –sede da revista– como parte de uma "ascensão surpresa" não muito sustentada no texto, mas que termina com a mensagem que a "Economist" quer passar sobre o presidente americano:

    Populistas não merecem crédito pela expansão. Mas podem acabar com ela.

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    The Economist - Brazil takes off

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    O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.

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