Shepard Smith, um dos poucos apresentadores da Fox News críticos de Trump, foi quem anunciou no canal de notícias a derrota do projeto para substituir o plano de saúde de Obama:
Em suma, a revogação e substituição do Obamacare, a nova versão republicana, agora está morta.
O presidente americano ligou para Maggie Haberman, repórter do "New York Times", e disse que a responsabilidade é dos democratas —e que, "quando o Obamacare explodir, eles estarão prontos para um acordo". Ele se mostrou feliz por deixar o assunto para trás.
Nas manchetes digitais, de imediato, o "NYT" falou em "derrota humilhante para o presidente", depois baixou o tom.
O "Washington Post" destacou que "a derrota representou múltiplos fracassos para o novo presidente". Trump também ligou para um repórter do jornal, para dar a notícia.
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O "Wall Street Journal", na reportagem acima, noticia que o escândalo da carne brasileira "cria uma abertura para concorrentes dos EUA :
Nos Estados Unidos, os criadores de porcos podem se beneficiar mais imediatamente dos problemas do Brasil do que os criadores de gado e frango, porque têm mais acesso ao mercado chinês. As aves americanas foram proibidas na China desde o surto de gripe aviária em janeiro de 2015. A carne bovina permanece fora do mercado chinês até que as autoridades terminem de negociar o fim de uma proibição de 13 anos. O mercado futuro de suínos dos EUA subiu na quinta-feira.
Os produtores de carne bovina e de aves dos EUA ainda têm acesso ao mercado semiautônomo de Hong Kong. A cadeia de supermercados ParknShop retirou a carne brasileira de suas prateleiras. Um porta-voz disse que a ParknShop quer "aumentar o fornecimento de carne e produtos de aves de outras regiões, como Japão, Austrália, Estados Unidos". A extensão do benefício para os criadores dependerá de quanto tempo durar o escândalo no Brasil, segundo analistas do setor.
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O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.