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    Nelson de Sá

    Recuperação econômica global (e do Brasil) vai e vem no noticiário

    18/04/2017 21h05

    Às vésperas de sua reunião geral, o FMI soltou relatório dizendo que "a recuperação que esperamos há algum tempo parece estar se materializando" e poderá beneficiar "exportadores de commodities, inclusive Rússia e Brasil". Mas ela "continua frágil".

    O próprio título do relatório é uma pergunta: "Ganhando impulso?".

    O vaivém é parecido em publicações globais como "Wall Street Journal" e "Financial Times". O primeiro, sob o enunciado "Momento é arriscado para ter [aplicação] nos emergentes", informa que as moedas de Brasil e outros estão em queda e que bancos como UBS "estão cortando as apostas".

    O "FT" deu artigo de dois economistas indianos proclamando que "a recuperação é para valer e, em seguida, uma reportagem na direção contrária, mostrando que o "preço do minério de ferro tomba ao menor nível em seis meses". Já o "New York Times" não tem dúvida:

    — Emergentes estão se recuperando de uma desaceleração de seis anos.

    MARCO ODEBRECHT

    Ao noticiar o acordo judicial que estabeleceu uma multa de US$ 2,6 bilhões para a brasileira Odebrecht, numa decisão que chamou de "marco", o "WSJ" destacou que os Estados Unidos vão ficar com menos do que estava previsto: "A maior parte, de longe, vai ser paga ao Brasil, US$ 2,4 bilhões, enquanto a Suíça vai receber US$ 116 milhões e os EUA vão coletar US$ 93 milhões".

    TITANIC HILLARY

    Ações da Rússia e do FBI podem ter pesado, como querem os democratas, mas o primeiro livro de jornalistas sobre a campanha de Hillary Clinton, "Shattered", Despedaçada, diz que até seus amigos e assessores próximos acham que ela "carrega a culpa por sua derrota". No título da resenha do "NYT", "Shattered mapeia o caminho de Hillary até o iceberg ".

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    Reprodução
    Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, na conferência em que comentou o assassinato transmitido ao vivo pela plataforma

    MUITO A FAZER

    Na imagem acima, Mark Zuckerberg, em resposta ao homicídio via Facebook Live, abriu a conferência de sua própria empresa com algumas frases de condolências, prometendo: "Temos muito mais a fazer". E partiu para temas de tecnologia, como realidade aumentada.

    No "Washington Post", a colunista de mídia Margaret Sullivan reagiu de imediato à "falsa promessa". Voltou a lembrar que Zuckerberg e o Facebook se recusam a crescer e enfrentar a responsabilidade de ser mídia.

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    O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.

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