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    Nelson de Sá

    Moro se compara a Eliot Ness; Dallagnol vê Lava Jato maior que Watergate

    24/05/2017 02h00

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    Juiz Sérgio Moro é entrevista pela CBS

    Os personagens de Curitiba perderam o protagonismo do noticiário do Brasil na última semana, mas não nos Estados Unidos. Diálogo do jornalista Anderson Cooper, da CBS, com o juiz Sergio Moro, em inglês:

    — Como foi aquele momento, quando Paulo Roberto Costa testemunhou?
    — Ah, foi o momento sem volta.
    — Momento sem volta?
    — Sim, foi como naquele filme, "Os Intocáveis".

    Entra a cena com o ator Kevin Costner como o agente Eliot Ness, que engatilha sua arma e diz saber que "não tem volta". Volta o diálogo:

    — Você viu "Os Intocáveis"?
    — Sim, é um grande filme.

    Outro diálogo do jornalista no programa "60 Minutes", agora com o procurador Deltan Dallagnol, também em inglês:

    — Como a Lava Jato se compara a Watergate?
    — A Lava Jato é muito, muito maior.
    — Maior que Watergate?
    — Muito maior.

    Anderson Cooper embarcou no oba-oba, mas de passagem anotou que Moro e os procuradores vêm usando "táticas controversas", como manter duas dezenas de pessoas presas, sem julgamento, "por meses".

    TORTO

    A velocidade do noticiário do Brasil contaminou de humor a cobertura no exterior. O canadense "Globe and Mail", sob o título "No jogo político torto do Brasil, alguém está jogando limpo? Uma busca por um político honesto", relaciona quatro, de PSOL, PMDB, PT e PSDB.

    E os perfila com sarcasmo, indicando que nem os quatro se salvam.

    POR UM FIO

    Até o "Wall Street Journal" fez uma lista, das "Cinco maneiras como o presidente do Brasil pode ser forçado a sair", ele que "está por um fio".

    *

    Reprodução
    Anúncio do programa de Rachel Maddow no canal MSNBC

    TROCA DE GUARDA

    Como destacaram "Drudge Report" e outros, pela primeira vez em 17 anos o canal de notícias Fox News caiu para o terceiro lugar em audiência semanal nos EUA, atrás de MSNBC e CNN.

    Sem Bill O'Reilly no canal conservador, subiu a estrela da apresentadora Rachel Maddow (acima) no canal liberal.

    FAZER MAIS

    Primeiro no "Guardian", que havia revelado as instruções do Facebook para tentar conter mensagens de sexo e ódio, e já em português no site da própria rede social, escreve a diretora de Políticas de Conteúdo, Monika Bickert: "Sabemos que podemos fazer mais" contra conteúdos que são denunciados.

    Destaca a contratação de mais 3.000 moderadores humanos, mundo afora.

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    O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.

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