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    Nelson de Sá

    Nos EUA, mídia já fala em atacar antes Coreia do Norte; China quer desarmar

    05/07/2017 02h00

    O canal estatal russo RT retransmitiu via YouTube, acima, e a agência estatal francesa AFP noticiou que o governo norte-coreano tirou da aposentadoria sua mais célebre apresentadora, Ri Chun-hee, para noticiar entusiasmada o lançamento de "um míssil muito poderoso que pode atacar qualquer lugar do mundo".

    O anúncio uniu a mídia americana. O "Drudge Report", pró-Trump, levou à manchete a reportagem do "Washington Post", o jornal mais crítico do presidente, confirmando ser um míssil balístico intercontinental, que pode alcançar os Estados Unidos, pelo menos o Alasca.

    E o "New York Times" destacou, do secretário de Defesa dos EUA, que isso "muda todos os cálculos".

    O "Wall Street Journal" correu com editorial para dizer que "não pode ser descartado um ataque preventivo" à Coreia do Norte, "mas isso arriscaria contra-ataque nuclear à Coreia do Sul". O jornal de Rupert Murdoch rejeita a ideia, que credita a China, Coreia do Sul "e esquerda americana", de congelamento militar tanto dos EUA quanto da Coreia do Norte.

    Na mídia chinesa, jornais como "Global Times" e "South China Morning Post" destacaram que seu governo pediu "calma e moderação". Num comunicado assinado com o colega russo, o chanceler chinês voltou a defender a proposta da China —de suspensão do programa nuclear norte-coreano em troca de uma moratória nos exercícios militares conjuntos de EUA e Coreia do Sul.

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    O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.

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