O "New York Times" revelou que um "crítico do Google foi demitido de 'think tank' financiado pelo gigante de tecnologia".

O acadêmico Barry Lynn defendeu no site da New America Foundation uma multa da União Europeia ao Google, por prática monopolista, o que levou o executivo Eric Schmidt a reclamar com a direção do centro de estudos, que em seguida o demitiu.

Lynn escreveu depois para o "Washington Post" o texto com o título reproduzido acima. Em português, "Eu critiquei o Google. Isso me levou a ser demitido. É assim que o poder corporativo funciona".

Registre-se que o "WP" foi comprado por Jeff Bezos, dono da Amazon, outra gigante de tecnologia usualmente apontada como monopolista.

PS - Lynn e seu grupo já estão com site novo no ar, aqui .

O "NYT" listou inúmeros outros episódios de interferência do Google em "think tanks" que questionam a empresa. E um novo caso de pressão do Google contra críticos de suas práticas monopolistas, agora uma reportagem da "Forbes" de 2011, acaba de de ser relatado pela vítima, via "Gizmodo" .

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O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.