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    Nelson de Sá

    Esquerda pode tomar democratas, que vivem 'cabo-de-guerra', diz 'NYT'

    09/10/2017 02h00

    Na manchete do "New York Times" de domingo, o Partido Democrata vive um "cabo-de-guerra", com a ascensão da esquerda.

    Em suma, "uma luta entre o establishment e os ativistas da base prefigura uma reorganização única da esquerda". O resultado da disputa, afirma o jornal, "poderá ditar as táticas e a ideologia do partido por anos".

    Pouco antes, também o "Washington Post" foi pela mesma linha, em análise destacada em suas plataformas com o enunciado "Democratas estão mudando mais para a esquerda" —em temas como comportamento e sobretudo comércio, com sinais de protecionismo.

    O "NYT" identifica "um realinhamento amplo na política americana, com o establishment do Partido Republicano também enfrentando uma rebelião crescente", na cola de Donald Trump.

    O "WP" cita pesquisa Pew que revelou que os eleitores democratas e republicanos estão cada vez "mais distantes ideologicamente".

    SECESSÃO LÁ

    Catalães contrários à independência se manifestaram, no que o madrilenho "El País" manchetou como "Manifestação histórica contra o separatismo e pela Constituição". Logo abaixo, editorial afirmou que o ato "pulveriza a história de independência".

    O "El Periódico", de Barcelona, deu a manchete "Os não independentistas da Catalunha também tomam as ruas" e enfatizou a disparidade nos números, com organizadores contando 950 mil, e a polícia catalã, 350 mil.

    SECESSÃO CÁ

    "Financial Times" e a agência France Presse produziram reportagens sobre a consulta informal no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul no sábado.

    Segundo o "FT", o Sul brasileiro mostra "tendências secessionistas" desde o início do século 19, mas economistas questionam se o "potencial novo país seria capaz de se sustentar", porque a região vive uma "crise fiscal".

    MAIS CRISE

    O "FT" abre a semana da reunião do FMI em Washington, com ministros e banqueiros centrais do mundo todo, levando à manchete que o ministro alemão das finanças, Wolfgang Schäuble, "adverte para outra crise financeira global", pós-2008.

    *

    CAIU

    No rastro da reportagem de quinta-feira, que revelou décadas de assédio sexual de atrizes pelo produtor, o NYT questionou o silêncio de Hollywood sobre o produtor Harvey Weinstein. Mais alguns minutos e o estúdio que leva seu próprio nome anunciou a demissão.

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    O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.

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