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    Nelson de Sá

    China lidera em supercomputadores, EUA tentam responder com quantum

    15/11/2017 02h10

    Reprodução

    Acima, na manchete do "South China Morning Post" de Jack Ma, também dono do gigante de tecnologia Alibaba, e por sites americanos como "CNET", a China disparou na liderança em supercomputadores, com 202 dos 500 mais potentes do mundo, contra 143 dos Estados Unidos.

    Logo abaixo, "Como o próximo computador mais rápido do mundo ampliará o poderio naval da China".

    O "New York Times" não noticiou a lista, mas destacou que Google, IBM e Intel correm para produzir nos EUA o primeiro computador de quantum, que, "se puder ser construído, vai resolver problemas que os atuais não resolvem".

    Ao fundo, o "SCMP" acrescentou que a Tencent, de plataformas como o aplicativo de mensagens WeChat e games para celulares como Honour of Kings, deve ser a primeira gigante chinesa a entrar para o "clube de tecnologia dos US$ 500 bilhões", em valor de mercado. O mesmo, sublinha o jornal, de Apple, Alphabet (Google), Facebook e Microsoft.

    *

    DA RÚSSIA

    Nas manchetes de "NYT", "Washington Post" e outros, mais um dia de Rússia. Agora o secretário de Justiça dos EUA, Jeff Sessions, "nega ter mentido sobre contatos com a Rússia".

    Por outro lado, nos meios jornalísticos americanos, de um professor da Universidade Columbia a editores de grandes veículos, repercutiu um artigo do jornalista russo Oleg Kashin, conhecido por escrever para "NYT" e outros e por ter sofrido um atentado.

    No moscovita "Republic" com versão para o inglês, ele avisa que os russos "pararam de acreditar na mídia ocidental", que vem construindo uma imagem do país que "choca até o leitor mais anti-Putin da Rússia".

    CONTRA WIKILEAKS

    A revelação pela "Atlantic" sobre a troca de mensagens (via Twitter) entre o WikiLeaks e um filho de Donald Trump, em 2016, levou ao confronto aberto (via Twitter) entre referências do jornalismo americano, como a repórter do "NYT" Maggie Haberman, e o publisher Julian Assange, acusado de "parcialidade" pró-Rússia.

    As maiores críticas ao WikiLeaks foram da própria autora da reportagem, Julia Ioffe. E a principal defesa foi do site de mídia "Empty Wheel".

    CONTRA DRUDGE

    O "Drudge Report", principal agregador da direita dos EUA, é outro alvo, com o "WP" mostrando que ele linkou sites como o canal russo "RT".

    O publisher Matt Drudge, com alguma mágoa, lembrou ter linkado o próprio "WP" mais de 10 mil vezes, ao longo destes 25 anos, além de responder hoje por 37% de seu tráfego por referência.

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    O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.

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