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    Painel

    Na negociação sobre Ato Médico, Conselho Federal de Medicina sugere 'vetar tudo'

    12/07/2013 03h21

    Contraindicação Para definir os vetos de Dilma Rousseff ao "Ato Médico", Alexandre Padilha (Saúde) passou a noite em uma tensa negociação por telefone com o Conselho Federal de Medicina. Segundo interlocutores do Planalto, o presidente do CFM, Roberto D'Ávila, teria chegado a sugerir: "Veta tudo!". O ministro levou o recado a Dilma. A sugestão foi vista como uma "provocação'' e "armadilha'' para criar polêmicas com outras categorias, como os enfermeiros, beneficiados pelos vetos.

    Tarja preta Piada que corre no Planalto após o segundo revés entre o governo e profissionais da saúde em uma semana: "As receitas dos médicos a partir de agora serão: aspirina, repouso e não vote em Dilma em 2014".

    A grande... Além de Michel Temer, a família Sarney também foi tema da conversa entre Dilma e Lula na terça-feira. O petista disse à sucessora que Roseana Sarney é quem mais se queixa de ser maltratada pelo governo.

    ... família Além disso, a herdeira do clã Sarney acha que o PT do Maranhão se aliará a Flávio Dino (PC do B), seu adversário político, em 2014.

    Veja só Temer ligou ontem para Ideli Salvatti para dizer que apoia sua permanência no ministério. O vice-presidente tomou a iniciativa após saber que o Planalto estuda confiar a ele a indicação do substituto da petista na articulação política do governo.

    Fora d'água Causou espécie no palácio o pedido de férias de Marcelo Crivella em meio à sucessão de crises enfrentadas pelo governo. O titular da Pesca pediu 15 dias, mas ainda não foi autorizado.

    Dois gumes Marina Silva foi questionada sobre o significado do colar com uma flecha que tem usado nas últimas aparições. Disse que uma das extremidades aponta para o alvo, que é a criação da Rede, e a outra para ela mesma, para lembrá-la da responsabilidade que tem.

    Non grata 1 O presidente do PT, Rui Falcão, desistiu de participar da mobilização das centrais sindicais ontem em São Paulo após receber recomendação da CUT.

    Non grata 2 A entidade aconselhou o partido a ter participação discreta no movimento, pois as críticas ao governo Dilma seriam mais duras do que o esperado. O mal-estar azedou ainda mais o clima entre os petistas e a Força Sindical, presidida pelo deputado Paulinho (PDT).

    Do mercado Marco Antonio de Biasi assume hoje interinamente a Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo. Número dois de José Floriano, indicado pelo do PP de Paulo Maluf, Biasi dirigiu empresas do ex-governador Orestes Quércia (PMDB) no setor imobiliário.

    Gerentão 1 Geraldo Alckmin (PSDB) alterou o estatuto de duas comissões do governo paulista para ampliar os poderes de seu assessor especial e conselheiro João Carlos Meirelles.

    Gerentão 2 Meirelles, que coordenou a campanha presidencial de Alckmin em 2006, passa a integrar o Comitê de Qualidade da Gestão Pública e a presidir a Comissão de Política Salarial.

    Enxuga O plano de Alckmin de anunciar nova redução no número de secretarias está em banho-maria, mas o governador trabalha com a hipótese de fundir as pastas de Saneamento e Energia.

    Voz da rua O PSDB vai aproveitar as queixas à qualidade dos serviços públicos para realizar ciclo de seminários sobre saúde, educação e mobilidade. Os eventos, organizados pelo Instituto Teotônio Vilela, acontecerão a partir de agosto, em Brasília e em vários Estados.

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    TIROTEIO

    Que o presidente do COI fique frio: pressa temos nós de garantir ao brasileiro, antes de 2016, atendimento adequado no Galeão.

    DO MINISTRO DA AVIAÇÃO CIVIL, MOREIRA FRANCO, rebatendo a cobrança feita por Jacques Rogge por reformas no aeroporto internacional do Rio.

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    CONTRAPONTO

    Não é pelos 95 centavos

    O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) escolheu a cantina da Câmara como alvo de seus protestos. Na semana passada, pediu no plenário uma auditoria para apurar o aumento dos preços da lanchonete do Anexo 3.

    -A xícara de café com leite subiu de R$ 0,75 para R$ 1,70. Mais de 100% de aumento - reclamou.

    Bolsonaro relata que o aumento prejudicou funcionários da Casa, que ganham salários modestos.

    -Não queremos fazer uma rebelião, queimar pneus, fechar o corredor das comissões e fazer um movimento para diminuir aqueles preços! - disse, provocando risos.

    Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

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