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    Painel - Andréia Sadi, Vera Magalhães

    PSDB quer ligar Aécio à defesa de agenda liberal e pregar eficiência do setor privado

    13/08/2013 03h30

    Estado mais leve O PSDB vai apostar na defesa de uma agenda liberal nas propagandas de TV que serão exibidas neste semestre. O objetivo é ligar o presidenciável Aécio Neves (MG) à defesa de um governo que gaste menos com custeio e mais com serviços. Pesquisa do partido mostra que 64% dizem que serviços particulares funcionam melhor que públicos, e 89% rejeitam mais impostos para financiar a saúde. O discurso será pregar o padrão de eficiência do setor privado na gestão pública.

    Aperto O PSDB também contratou uma pesquisa de intenção do voto, feita pelo instituto Ideia. Nela, Dilma Rousseff aparece com 29,8%, seguida por Marina Silva (25,1%), Aécio (16,6%) e Eduardo Campos (5,3%).

    Folga Já as pesquisas do PT mostram crescimento de 30% da aprovação de Dilma desde o fim dos protestos. Ela tem 38% de avaliação positiva. Tinha 57% antes de junho, foi a 30% e agora tem 38%.

    Blitz 1 Dirigentes da Rede vão inundar cartórios eleitorais para tentar acelerar a criação do partido. Até quinta-feira, entregarão mais 100 mil assinaturas para validar, num total de quase 700 mil. São necessárias 492 mil.

    Blitz 2 A sigla também decidiu garantir 17 comissões estaduais provisórias, contra a exigência mínima de nove.

    Clã Ultrassonografia confirmou que o quinto filho de Eduardo Campos (PSB) é um menino. Por decisão da mãe, Renata, se chamará Miguel, em homenagem a Miguel Arraes, avô do governador.

    Patrocínio O ex-presidente Lula confirmou presença no lançamento da candidatura à reeleição do presidente nacional do PT, Rui Falcão, hoje, em Brasília.

    Fim da linha O adiamento do leilão do trem-bala, anunciado ontem pelo governo, sempre contou nos bastidores com o apoio do ministro Guido Mantega (Fazenda).

    Jurisprudência 1 A defesa de José Dirceu solicitou que seja designado novo relator para os embargos de declaração do mensalão. Os advogados citam decisão do próprio Joaquim Barbosa, que, depois de assumir a presidência do STF, deixou a relatoria de ação contra o senador Jayme Campos (MT) com base no regimento interno.

    Jurisprudência 2 Nos embargos de declaração a defesa de Dirceu anexou, ainda, voto de Barbosa em que o relator do mensalão diz que são cabíveis embargos infringentes (que podem rever em parte a decisão) quando há ao menos quatro votos divergentes. Ele é contra esse recurso no caso do mensalão.

    O delator... Há cerca de 15 dias, Roberto Jefferson depôs por mais de quatro horas na Polícia Federal no inquérito que investiga a suspeita de envolvimento do ex-presidente Lula no mensalão.

    ... fala Jefferson, que delatou o esquema em 2005, falou à delegada Andréa Pinho e ao auxiliar, Luiz Flávio Zampronha. "Eu repeti que nunca tratei de conversa de Portugal Telecom com Lula nem com Palocci. Essa conversa comigo foi feita através do Dirceu", disse à coluna.

    Digital Quem conhece os bastidores da trama envolvendo suposto esquema de corrupção na Petrobras vê o dedo de Jorge Luz nas informações divulgadas. Luz é um lobista com ligações no PP, via Mário Negromonte e Pedro Correa, e entre petistas, como Vander Loubet.

    Eu, não O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, reage à tentativa de circunscrever o caso à sua gestão e lembra que o primeiro a vetar João Augusto Henriques na diretoria internacional da empresa foi ele.

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    TIROTEIO

    Do exagerado tamanho do bico do tucano já tínhamos conhecimento. A surpresa é
    a boca 30% maior do que o imaginado.

    DO DEPUTADO ESTADUAL ENIO TATTO (PT), primeiro-secretário da Assembleia de São Paulo, sobre a investigação de formação de cartel no governo do Estado.

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    CONTRAPONTO

    Entre dois poderes

    Em uma apresentação da CPI do Tráfico de Pessoas da Câmara, em maio, o promotor de Justiça Ariomar José Figueiredo da Silva se empolgou e transformou a sala da comissão em um tribunal. Acostumado a falar diante de um grupo de jurados, acabou se confundindo ao se dirigir aos deputados:

    -É por isso, senhores do júri...

    -Nós não estamos ainda, por ora, julgando nada - interrompeu o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA).

    -Foi um ato falho, ato falho! Isso vem de 20 anos de atuação! - justificou o promotor.

    Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

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