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    Painel - Andréia Sadi, Bruno Boghossian, Vera Magalhães

    Quando deixar pasta da Saúde, Padilha terá emprego na direção do PT-SP

    28/01/2014 03h30

    Bolsa Candidato O PT vai dar um emprego a Alexandre Padilha na direção do partido em São Paulo assim que ele deixar o Ministério da Saúde, no início de fevereiro. O pré-candidato ao governo paulista receberá salário equivalente ao de outros dirigentes da sigla, de cerca de R$ 10 mil. Ele vai coordenar as caravanas que o partido vai organizar pelo Estado. Os petistas acreditam que, com o cargo, Padilha poderá participar dos eventos com menor risco de ser acusado de campanha antecipada.

    Saideira Padilha vai aparecer em rede nacional de rádio e TV na quarta-feira para um pronunciamento sobre o início do calendário anual de vacinação, com foco na campanha contra o HPV.

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    Em aberto 1 Nas conversas para definir a reforma ministerial, Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula ainda não chegaram a um acordo sobre a presença de Ricardo Berzoini (PT-SP) no governo.

    Em aberto 2 Com a provável ida de Paulo Bernardo para a coordenação da campanha, o PT insiste em indicar o deputado para o Ministério das Comunicações. Lula, no entanto, prefere a Secretaria de Relações Institucionais. Segundo interlocutores, Dilma está indecisa.

    Sete vidas A presidente reluta em demitir Ideli Salvatti, apesar do desgaste da titular da coordenação política com o PT e a base aliada.

    Time Valdir Simão foi convidado por Aloizio Mercadante para ocupar a secretaria-executiva da Casa Civil. Simão, que hoje coordena o gabinete digital do Palácio do Planalto, foi presidente do INSS e secretário-executivo do Ministério do Turismo após a crise de 2011 na pasta.

    Indigestão Dilma não gostou de ver uma fotografia em que aparece com profundas e escuras olheiras e semblante cansado divulgada no Instagram pela rede de hotéis Thema, que controla o restaurante Eleven, onde a presidente jantou em Lisboa.

    #fail Não bastasse o flagrante, o administrador da conta na rede social ainda postou comentário concordando com seguidores que criticaram a aparência da presidente. "Nem todos podemos ser bonitos", escreveu o responsável pelo perfil.

    Reprodução/Instagram
    Reprodução do Instagram do Hotel Therma mostra Dilma ao lado do chef português Joachim Koeper e os comentários pouco elogiosos
    Reprodução do Instagram do Hotel Therma mostra Dilma ao lado do chef português Joachim Koeper e os comentários pouco elogiosos

    Antes tarde... O governo vai entrar na próxima semana com agravo regimental contra liminar concedida pelo ministro Ari Pargendler, do STJ, que suspendeu medida da CGU (Controladoria-Geral da União) que tornou inidôneas a empreiteira Delta e sua subsidiária, Técnica.

    ... do que nunca Na CGU,causou estranheza o fato de a liminar ter sido dada em 19 de dezembro, último dia antes do recesso do Judiciário, o que provocou um hiato de mais de um mês até que o governo pudesse recorrer.

    Batalhão Geraldo Alckmin (PSDB) convocou o secretário de Segurança, Fernando Grella, e o comandante da PM, Benedito Meira, ontem para discutir os protestos do fim de semana. Integrantes do governo temem que as manifestações ganhem corpo e repitam junho de 2013.

    Tropeço Agnelo Queiroz (PT) enfrentou percalços na Corrida de Reis, organizada pelo governo do DF, no domingo. Estampando o número 13 na camiseta, o governador deu a largada da prova de 6 km e foi vaiado quando teve seu nome anunciado.

    Marinês As diretrizes programáticas da Rede e do PSB, que serão lançadas no dia 4, vão retomar o conceito de "Estado mobilizador", que Marina Silva defendeu em 2010. A ideia é criar alternativa ao Estado "intervencionista", associado ao PT, e ao Estado "neoliberal", que seria defendido pelo PSDB.

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    TIROTEIO

    Um ministro do STF que parece um popstar quer cassar o direito de uma pessoa falar. Não parece que vivemos em uma democracia.

    Do deputado André Vargas (PT-PR), sobre a declaração de Joaquim Barbosa de que os condenados pelo mensalão devem "ficar no ostracismo".

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    CONTRAPONTO

    Em busca da aliança perdida

    Em meio a uma crise conjugal com a mulher Rosane, em agosto de 1991, o então presidente Fernando Collor provocou rebuliço ao aparecer em eventos públicos sem a aliança no dedo anular da mão esquerda.

    Dias depois da descoberta do fato, o presidente chamou para uma audiência no Palácio do Planalto o governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima, que era seu adversário político. Ao fim da conversa, jornalistas perguntaram ao governador qual havia sido o tema da reunião. Cunha Lima riu e respondeu:

    — O presidente está em busca de uma aliança...

    Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

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