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    Painel FC

    Entrou e saiu

    09/07/2013 03h00

    A justificativa econômica que colocou Paulo Autuori à frente de Muricy Ramalho na preferência da diretoria do São Paulo reflete a atual situação financeira do clube. Dono da segunda maior dívida bancária do futebol brasileiro em 2012 --atrás apenas do Atlético-MG--, o time do Morumbi já usou 60% dos R$ 115 milhões que recebeu neste ano pela venda do meia Lucas ao PSG só para amortizar empréstimos contratados com o BMG.

    Fatura antiga. O tricolor paulista fechou 2012 com R$ 156,1 milhões em endividamento bancário, valor 52% maior do que em 2011. Só com o BMG, eram quatro empréstimos --três deles contratados no ano anterior e a juros altos--, que somavam R$ 53,2 milhões.

    Fatura nova. Pelo lado político, porém, a opção da cúpula tricolor pelo técnico do Vasco causou revolta em dirigentes são-paulinos aliados do presidente Juvenal Juvêncio, que faziam campanha aberta ao lado da torcida pela volta de Muricy.

    Três anos. O Santos ainda não selou a contratação de Robinho, mas vai oferecer um contrato de ao menos três anos para o atacante do Milan. A intenção é que ele seja uma referência para os jovens jogadores da base e líder em campo, além de substituto de Neymar também como garoto-propaganda fora dos gramados.

    Sem conversa. O atacante Kleber, ex-Palmeiras e atualmente pouco aproveitado no Grêmio, foi oferecido ao Santos, mas a diretoria descartou o reforço sem nem sequer iniciar negociação. Entre os motivos, pesou o histórico de confusões envolvendo o Gladiador.

    Sonho. Cleiton Xavier voltou ao Palmeiras. Mas só para tratar uma lesão muscular com médicos do seu ex-clube. O estafe do meia pediu ao Metalist, seu atual time, para que ele ficasse no Brasil para cuidar da contusão por cerca de 20 dias.

    Não agora. No entanto as chances de Cleiton Xavier jogar no Palmeiras agora são praticamente nulas. O meia acabou de renovar contrato por mais dois anos com o clube ucraniano.

    Fica? Mesmo com a chegada do volante uruguaio Eguren, o estafe de Márcio Araújo, que faz a mesma função, diz ter conversa avançada com a diretoria do Palmeiras para renovar o contrato que termina no fim do ano.

    Apoio estatal. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anuncia amanhã, em Brasília, os novos patrocinadores do handebol. A modalidade vai contar com apoio do Banco do Brasil e dos Correios.

    2016. Os patrocínios das estatais fazem parte do Plano Brasil Medalhas, lançado pelo governo brasileiro visando aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio.

    Com FABIO LEITE (interino) e colaboração de BERNARDO ITRI, RAFAEL REIS e RAFAEL VALENTE, de São Paulo

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