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    Pedro Diniz

    Apostas de grifes para a Copa vão de cueca da sorte a camisas exclusivas

    16/05/2014 12h44

    Nem só de polêmicas como os das grifes Sérgio K e Adidas vive o mercado de moda pré-Copa do Mundo. A menos de um mês do início dos jogos, as cores verde e amarelo dominam vitrines e araras, do comércio popular da 25 de março à rua Oscar Freire, em São Paulo.

    A marca de sapatos Arezzo, por exemplo, montou em sua flagship nos Jardins uma exposição de camisas assinadas por 11 estilistas, entre eles, Patricia Motta, Camila Faria, da grife Vivaz, Thomaz Azulay, Alessa e Gina Guerra, da marca Gig. As peças custam R$ 200.

    A mostra recebeu o nome Camisa 10: Moda & Futebol e o dinheiro arrecadado com as vendas, que vão até a próxima terça-feira (20), será doado para a Fundação Cafu.

    Mais modesta é a ação da marca de cuecas Upman. Em clima de réveillon fora de época, ela criou roupas íntimas para dar "uma sorte extra" às seleções participantes.

    Além das cores da bandeira nacional, as da Itália, da França, da Alemanha, da Argentina e da Espanha também foram aplicadas em outros modelos de cuecas, que custam R$ 13,90.

    Países que já levantaram a taça do mundo são inspiração para a marca de sapatos americana New Balance, que desenvolveu a linha Champions Pack.

    Oito versões coloridas dos modelos 373 (R$249,90) e 574 (R4349) estão disponíveis na loja da grife no shopping Morumbi.

    Vale tudo para aquecer as vendas pré-Copa, até contratar blogueira famosa para assinar linha especial de roupas.

    A rede de lojas Riachuelo lançou nesta semana uma coleção de camisetas criada por Camila Coutinho, it-girl e autora do blog Garotas Estúpidas.

    Estampas de oncinha e abacaxis se misturam a inscrições como "we do it better" (ou, "fazemos isso melhor") na linha de dez peças para, segundo a marca, ser usada do estádio à balada.

    A garota estúpida, que está no ranking das mais blogueiras mais influentes do Brasil, é referência de estilo para adolescentes e já havia criado uma coleção para a Riachuelo, no ano passado, que foi sucesso de vendas.

    Fauna e flora também são referência para a Dress To, que criou tricôs nas cores da bandeira e um body chamado TropiCopa (R$ 159), que pode ser usado na praia ou durante o dia combinado com calça ou short.

    Em se tratando de acessórios, as marcas investem em mandingas para ajudar a seleção. A designer de joias Camila Klein desenvolveu dois kits, cada um a R$ 746, com colares, pulseiras e brincos.

    Um deles é composto por pulseiras do senhor do Bonfim, três colares com pingentes - um com o mapa brasileiro, outro com o Cristo Redentor e o terceiro com uma pedra brasileira - e um par de brincos. O segundo pacote tem uma figa em vez da pedra.

    Já a designer carioca Francesca Romana Diana personalizou duas peças importantes de seu acervo de olho nos turistas que chegarão para os jogos. A pulseira Calçadão, que reproduz as curvas preto e branco das calçadas do Rio, levam tratamento esmaltado em verde e amarelo.

    Ela também criou um colar de contas com pedras que, quando dispostas lado a lado dos cordões banhados a ouro, formam parte da bandeira brasileira.

    pedro diniz

    É especializado na cobertura de moda, do mercado à cultura pop. Escreve às sextas

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