Marcia Dallari Mesquita, 35, mostra o caminho para muito presidente de empresa por aí. O trabalho da consultora, vinda de Águas de Lindoia, é diagnosticar pontos fracos de grandes empresas e depois propor soluções educacionais que ajudem a sanar as falhas. Além de viver a vida corporativa, onde esconde as dezenas de tatuagens, Dallari também publica contos de amor, sexo e dor de cotovelo no blog romanxorcismo.blogspot.com.br

	Luisa Dörr/Folhapress
	A consultora educacional Marcia Dallari Mesquita

Qual foi a primeira vez que ouviu elogio à beleza? Concordou?
Não me lembro exatamente da primeira vez. Quando era criança eu batia nos meninos que tentavam me beijar. Eu não entendia por que eles queriam isso.

Beleza é qualidade dada ou conquistada?
As duas coisas combinadas. Pode parecer papo de autoajuda, mas é verdade: autoconhecimento é a coisa mais importante para uma mulher. Só quem se conhece sabe valorizar o que tem de melhor. Me sinto mais bonita hoje aos 35 do que quando tinha 20 anos.

Ser bonita já te atrapalhou numa carreira corporativa?
Pelo contrário, sempre ajuda. Quando você se apresenta bem arrumada, maquiada e com postura confiante os clientes te recebem melhor. O único cuidado que eu tenho é esconder as minhas tatuagens. Ainda existe preconceito com isso nesse tipo de ambiente.

A aparência ajuda ou atrapalha um escritor (ou não cheira nem fede)?
Acho que não cheira nem fede. O escritor é sempre mais uma voz do que uma imagem.