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    PVC

    Encantada

    31/03/2014 03h00

    Oswaldo de Oliveira pode ser o primeiro técnico na história campeão em dois anos seguidos no Rio e em São Paulo. Jorge Vieira, Mário Travaglini, Zezé Moreira, Telê Santana, Jair Pereira e Vanderlei Luxemburgo venceram os dois principais estaduais do país. Nenhum em dois anos seguidos. Para manter a chance de Oswaldo, o Santos suou.

    O Penapolense não é uma equipe de revelações, de jogadores que se tornem em breve destaques nos maiores clubes do país. Mas é muito sólido. O Santos baseia seu jogo na mobilidade dos atacantes logo atrás de Leandro Damião e também no bom passe de seus volantes. Todos foram bem marcados.

    Arouca era seguido pelo camisa 10 Guaru – é a cara de Edu Marangon, meia do Santos nos anos 90! Cícero tinha a companhia do segundo volante Washington. Liel perseguia Gabriel e não havia espaço para entrar nas duas linhas muito juntas montadas por Narciso.

    O Penapolense não vence há oito jogos, passou cinco sem fazer gol e mesmo assim é justo dizer que é difícil enfrentar o time do interior. A distância entre suas linhas impede a ação de qualquer ponta-de-lança. Gabriel sofreu com isso, acabou substituído por Rildo –Thiago Ribeiro passou a jogar na função do Gabigol.

    Apesar do sofrimento, o Santos classifica-se para a decisão com justiça. Joga o futebol mais ofensivo, mas não tem zagueiros. Isso terá de ser compensado para o Brasileirão.

    A lesão de Gustavo Henrique mata! David Braz fez questão de confirmar isso.

    Editoria de Arte/Folhapress
    Campinho PVC
    Campinho PVC

    FAVORITO

    É difícil determinar o que atrapalhou mais o Palmeiras contra o Ituano. Se foi a ausência de Valdivia, somada às perdas de Alan Kardec e Fernando Prass, ou se foi a presença de uma velha conhecida dos alviverdes: a angústia.

    Há sempre uma pressão quando o Palmeiras precisa decidir contra um pequeno. Sempre a lembrança de Guarani, Inter de Limeira, XV de Jaú, Ferroviária... O Paulista de Jundiaí, que venceu nos pênaltis a semifinal de 2004.

    O Palmeiras completo é um time forte. Alan Kardec trabalha para Valdivia brilhar. Em vários momentos, cai pelos lados, marca lateral, ou volta para jogar como ponta-de-lança para o chileno descansar na partida, quase como centroavante.

    Sem seus titulares, perde muito –Valdivia entrou na metade do segundo tempo. E a aflição das arquibancadas aumenta a pressão demais em jogadores como Leandro, Vinícius, até mesmo Wesley.

    O cenário é o mesmo de sempre. A cada minuto, a angústia aumenta, os contra-ataques do adversário também. O Ituano tem equipe bem montada, com Cristian, ex-Palmeiras, conduzindo o meio. Quase marcou um golaço por cobertura

    Na final grande x pequeno, o Santos é favorito. Mas respeito é bom no Campeonato Paulista. Nos últimos 15 anos, só cinco finais foram entre dois gigantes.

    NO RIO

    O Vasco é um bom time sem grandes jogadores. O Fluminense, um time ruim de excelentes jogadores. Impressiona como Renato apenas reza para Conca, Fred e Walter fazerem valer o talento maior. Não consegue. O Vasco de Adílson não chega como favorito à final contra o Flamengo, mas pode ser campeão.

    NO SUL

    O Grêmio é um time mais moderno do que o Inter. Marca com um volante e uma linha de quatro à sua frente. O Inter tem jogadores que resolvem mais. Casos de D'Alessandro, Alex e... Rafael Moura! Incrível o desempenho do He-Man ontem. O segundo jogo acontece com mando do Inter em duas semanas.

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    É jornalista desde os 18. Cobriu as Copas de 1994, 1998, 2006, 2010 e 2014. Hoje, também é comentarista. Escreve aos domingos
    e segundas-feiras.

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