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    PVC - Paulo Vinicius Coelho

    Chile ficou seis jogos sem vencer antes de chegar em 3º nas eliminatórias

    09/10/2017 02h00

    Andre Penner/AP Photo
    Ossada suspeita de ser de João Leonardo da Silva Rocha, morto na ditadura militar, é exumada em Palmas do Monte Alto (BA)
    Seleção do Chile treina em São Paulo

    Nas eliminatórias, o Chile ficou seis jogos sem vencer antes de bater o Equador e chegar à 3ª posição

    O Chile venceu o Brasil na primeira rodada das eliminatórias com nove titulares iguais aos que jogarão no Allianz Parque na terça-feira (10). A seleção tinha nove diferentes do time base de Tite. Neymar estava suspenso e Marcelo, agora, está machucado.

    De outubro de 2015 para cá, o Chile perdeu Sampaoli, o melhor treinador que passou pelos clubes do país nesta década. O Brasil contratou o melhor.

    O Chile pode se classificar para sua terceira Copa do Mundo consecutiva, pela primeira vez na história. Conseguiu a vaga com Marcelo Bielsa, para a África do Sul, 2010. E com Sampaoli para o Brasil, em 2014. Entre Bielsa e Sampaoli, teve o também argentino Claudio Borghi como treinador, sem sucesso.

    Borghi está no Brasil como comentarista do FOX Sports Chile. Sua definição sobre o declínio da seleção chilena na reta de chegada das eliminatórias é respeitável: "Jogar a Copa das Confederações fez mal, porque os jogadores não tiveram pré-temporada. Não estão bem nem em seus clubes, nem na seleção."

    O Chile passou seis jogos sem vitória, antes de ganhar do Equador e alcançar a terceira colocação nas eliminatórias. Se perder para o Brasil, pode terminar em sétimo. Apesar de o técnico Juan Antonio Pizzi ter mantido bons resultados, como a conquista da Copa América de 2016 e o segundo lugar na Copa das Confederações, o Chile piorou.

    Com Sampaoli, jogava muitas vezes num 3-3-1-3, o sistema que Marcelo Bielsa introduziu na Argentina pré-Copa 2002. Ou 3-5-2, sempre buscando o gol. Pizzi é mais conservador. Atua com linha de quatro na defesa e um losango no meio-de-campo.

    Contra o Equador, Valdivia foi o meia mais próximo dos atacantes Vargas e Alexis Sánchez.

    Editoria de Arte/Folhapress
    Campinho PVC - Edição de segunda-feira, dia 09.out.2017

    A seleção não perde em São Paulo desde 1964. São 29 partidas, 20 vitórias e nove empates. Parece uma contradição. Os paulistanos sempre foram críticos. No entanto, dos quatro grandes centros, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio comparados, São Paulo é a cidade há mais tempo sem assistir a uma derrota.

    O Brasil nunca perdeu como mandante nas eliminatórias. Dos campeões mundiais, só Itália e Espanha também não foram derrotados como mandantes.

    Tudo isto indica dificuldades para os chilenos na partida que pode definir sua classificação ou eliminação.

    Tite não tem nada a ver com o problema de quem disputa a vaga ainda. A questão, para a seleção brasileira, é escolher os jogadores e testá-los de acordo com a necessidade. Se Tite entende que Éderson deve ser o titular, é sua escolha. Mesmo assim, entrará em campo para vencer.

    *

    MELHOR SELEÇÃO

    Dizia-se que a Alemanha jogaria a Copa das Confederações com seu time B. A sequência das eliminatórias indica que não foi assim. Com a lesão de Neuer e a ausência de Ozil, sete campeões na Rússia jogaram contra a Irlanda do Norte. Onze, neste domingo (8).

    MANO E CRUZEIRO

    Mano Menezes volta a Belo Horizonte na quinta (12) para reunião com a nova e confusa diretoria cruzeirense. Não parece plausível que permaneça em 2018. A reunião pode indicar a sequência, mas é mais provável que Mano se transforme num nome no mercado para 2018.

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    pvc

    É jornalista desde os 18. Cobriu as Copas de 1994, 1998, 2006, 2010 e 2014. Hoje, também é comentarista. Escreve aos domingos
    e segundas-feiras.

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