Hoje vamos conversar sobre a tentação. Sabe aquela vontade enorme que aparece de vez em quando e que faz a gente querer fazer coisas que não deveria fazer? O nome disso é tentação.
Desde pequenos sofremos tentações. O bebê que começa a engatinhar pela casa e enxerga as tomadas elétricas corre lá para colocar o dedo naqueles buraquinhos tentadores.
A mãe e o pai logo ensinam que isso é perigoso, mas sempre que o bebê vê a tomada vai na direção dela. Ô tentação!
Depois, quando as crianças vão para a escola, ficam encantadas com algumas coisas que há lá e querem levar para casa.
Conheci uma garota de três anos que adorava levar pedrinhas da escola para casa. Ô tentação!
Um pouco mais crescidas, as crianças ficam com desejo de ter algo que algum colega tem: uma borracha diferente, um lápis colorido, qualquer coisa!
Aí, aparece aquela comichão dentro delas, que é a vontade de pegar algo para si quando todos estão distraídos. Ô tentação!
Até em casa as crianças ficam tentadas a pegar coisas dos irmãos, dos pais, e sem pedir, escondido, porque elas sabem que eles não deixariam se fosse pedido. Ô tentação insistente!
É preciso aprender a resistir às tentações. E não só porque você pode ser castigado se pegar algo que não é seu.
Devemos resistir à tentação de pegar coisas dos outros principalmente porque não é certo fazer isso.
A gente precisa mandar nas nossas vontades, e não deixar que elas mandem em nós.
Quando uma tentação é muito, muito forte, a criança precisa da ajuda de um adulto para resistir: dos pais e, na escola, dos professores. Se isso acontecer um dia com você, fale com sua mãe ou com o seu pai: eles irão ajudar.
E, quando a criança não conseguiu resistir e já pegou algo, aí é preciso ser corajosa, desculpar-se e devolver o que foi pego.
Alexandre Beck | ||
Alexandre Beck | ||
Psicóloga, mantém coluna em "Cotidiano".