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    Quebra Cabeça

    'Filho, como foi a escola hoje?'

    21/03/2015 00h01

    "Filho, como foi a escola hoje?" Tenho certeza de que você já ouviu essa perguntinha chata muitas vezes, é ou não é? A escola nem vai, ela fica sempre no mesmo lugar!

    Conheço um menino que me disse que ele não aguenta mais ouvir a mãe perguntar isso todo santo dia. É ele entrar no carro quando ela vai buscá-lo na escola, que lá vem a pergunta. "Rosely, fala para ela parar com isso, por favor!", me pediu.

    Vou contar uma coisa: os pais têm muita vontade de que o filho fale um pouco da vida que ele leva quando está longe deles.

    O problema é que eles estão um pouco atrapalhados para conversar com os filhos, então fazem perguntas como essa, que são meio desajeitadas para começar uma conversa. Sabia que você pode ajudá-los nessa tarefa?

    Muitos pais contaram histórias para os filhos quando eles eram pequenos, e eles faziam isso em geral na hora de a criança dormir. Alguns inventaram histórias, outros leram livros, cada um fez de um jeito. Eu não sei se isso aconteceu com você ou se ainda se lembra, mas as crianças adoram ouvir histórias contadas pelos pais.

    Aí você cresceu, e ouvir histórias contadas pelos pais deixou de ter muita graça, não é? Agora é hora de você passar a contar algumas histórias para seus pais. E elas não são histórias de livros ou inventadas: são pequenas histórias que acontecem na sua vida. Na escola, por exemplo.

    O primeiro passo para não ouvir uma pergunta desse tipo de seus pais é anunciar para eles que você vai lhes contar uma história. "Mãe, você não sabe o que eu vi na escola hoje!" Pode começar assim, por exemplo, ou do seu jeito, que é muito melhor.

    Eu tenho certeza de que todo dia você vê alguma coisa diferente, interessante, curiosa ou chata. Aliás, só de pensar que quer ter uma história para contar, você vai enxergar muita coisa que antes nem percebia, e isso ajuda a conhecer melhor o mundo.

    Alexandre Beck
    Alexandre Beck

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    Quebra-Cabeça

    Escreveu até abril de 2016

    por rosely sayão

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